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El Niño e La Niña: o que são, como ocorrem e por que afetam a produção agrícola

El Niño e La Niña: o que são, como ocorrem e por que afetam a produção agrícola

Que os fenômenos El Niño e La Niña podem afetar o clima brasileiro, estamos cansados de saber. Em anos de atuação desses eventos climáticos, os regimes de chuva e as temperaturas do país variam e as mudanças podem ter impacto direto na nossa agricultura. Mas o que são, de fato, esses fenômenos? Por que eles ocorrem? Como atuam em nosso território? Fizemos uma série de quatro reportagens para responder a essas perguntas.

Confira:

1 – O que são os fenômenos El Niño e La Niña

2 – Efeitos no clima e na agricultura

3 – Em que momento do ano os efeitos aparecem

4 – Motivos do aquecimento e resfriamento da água

 

Litoral do Oceano Pacífico na América do Sul (Foto: Stuart Rankin/Flickr/CC 2.0)

 

Por Globo Rural 

Nova Instrução Normativa para combater doença grave na produção de cítricos

Nova Instrução Normativa para combater doença grave na produção de cítricos

Isso torna a legislação mais aplicável e próxima à realidade enfrentada pelos citricultores e valoriza a produção com qualidade

No último dia 11, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou em Diário Oficial a Instrução Normativa (IN) nº 21, que substitui a IN nº 37. A novidade traz algumas mudanças nos critérios e procedimentos para a manutenção dos quatro status fitossanitários relativos ao cancro cítrico: área sem ocorrência da praga, área livre da praga, área sob mitigação de risco (SMR) e área sob erradicação.

O cancro cítrico é considerada uma uma das mais graves doenças da citricultura brasileira, ela ataca todas as variedades e espécies de citros e é extremamente difícil de controlar. Manifesta-se por lesões em folhas, frutos e ramos, e quando em altas severidades pode provocar a queda de frutos e folhas com sintomas. As lesões podem ter variações nas suas características, podendo ser confundidas com outras doenças e pragas.

Com isso, as principais mudanças na programação de certificação para os produtores de fruta de mesa, o SMR, são:
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Pós-graduação lato sensu a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais
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• Os frutos com cancro removidos podem ser destinados à indústria de suco: Possibilidade de remoção com cancro cítrico, colhidos de talhões com até 1% de frutos sintomáticos, no packing house.

• Permissão de processamento/beneficiamento de frutos produzidos em área de SMR em estado vizinho, desde que este também esteja no SMR. Neste caso, o transporte deve ocorrer em veículo fechado ou coberto, lacrado e acompanhado da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV).

• Possibilidade de que, dentro de áreas de SMR, sejam reconhecidas propriedades sem cancro cítrico – isso não elimina a necessidade da adoção das medidas de manejo integrado para as propriedades sem a doença. Para esse reconhecimento é necessário comprovar que o cancro cítrico não está presente no pomar por meio de vistorias atestadas pelo responsável técnico do pomar.

A partir de agora, a IN permite duas metodologias para as áreas que adotam a erradicação como medida de controle. A erradicação das plantas doentes, pulverização com cobre num raio de 30m e inspeções mensais e a eliminação da planta doente e de todas contidas num raio de 30m e inspeções a cada 60 dias.

Fonte: Folha Vitória

Melancia: como evitar pragas e plantas daninhas

Melancia: como evitar pragas e plantas daninhas

No controle do plantio de melancia, você deve seguir o manejo integrado de pragas

Informações sobre o cultivo de melancia ainda são escassas (Foto: Creative Commons)

O controle de predadores em plantio de melancia deve seguir o manejo integrado de pragas (MIP). No entanto, como as informações não existem ou são muito escassas para esse cultivo, a sugestão é adotar os indicadores do manejo integrado do melão, considerando-se que é a mesma família botânica da melancia. Para adoção do MIP, é fundamental o conhecimento da fenologia da cultura, a identificação e o monitoramento das populações de insetos-pragas, que tem entre as principais:

Pulgões – infestam folhas novas (face inferior), ramos, brotações e inflorescências e sugam a seiva dessas estruturas, normalmente provocam o encarquilhamento das folhas. São transmissores de viroses e podem ser associados à fumagina, fungo de cor preta que recobre as folhas e diminui a fotossíntese das plantas. A utilização de armadilhas pegajosas amarelas pode ajudar no monitoramento do pulgão;

Mosca-branca – inseto que suga a seiva da planta e ocorre, em geral, na face inferior das folhas. As formas jovens são inicialmente móveis e depois se tornam fixas. Os adultos são pequenos com asas brancas. O maior problema ocasionado pelas moscas-brancas é a transmissão de viroses, mas também é associada à fumagina, devido ao líquido açucarado liberado pelos insetos durante a alimentação;

Tripes – são insetos pequenos de corpo afilado que atacam folhas mais novas, assim como as flores e frutos. As folhas podem ficar prateadas, recurvadas e até ressecar. De difícil controle, também podem transmitir viroses;

Mosca-minadora – são moscas pequenas de coloração preta e amarela, que fazem postura no interior das folhas. O prejuízo é causado pelas larvas. Altas populações podem reduzir a produção e chegar a matar plantas menores;

Vaquinhas – são pequenos besouros que se alimentam das folhas. Suas larvas atacam as raízes, podendo causar a murcha da planta e até sua morte;

Lagartas desfolhadoras – há várias espécies de diferentes tamanhos e colorações. Quando menores, raspam a folha e, à medida que crescem, causam maiores danos. Dependendo da espécie, a pupa pode ocorrer no solo ou na própria folha.
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Pós-graduação lato sensu a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais.
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Controle de pragas
Existem diversos inimigos naturais em cultivos agrícolas, como joaninha e bicho lixeiro, que são predadores com capacidade de controlar as pragas. Para não confundí-los com os insetos- pragas, é necessário conhecê-los e evitar o uso de produtos químicos que os eliminem da lavoura. Manipueira, extrato de fumo, solução de sabão e extrato de folhas de nim, são alguns produtos naturais que podem ser usados em conjunto com outras medidas de controle integrado, como cultivo consorciado da melancia com plantas aromáticas, manta agrotextil e cobertura do solo com mulching orgânico (coquetel de gramíneas mais leguminosas). Entretanto, é fundamental não exceder no uso de adubos, especialmente os nitrogenados, que favorece a exposição das plantas às pragas e doenças. Se a opção for por agrotóxicos, é importante a assistência de técnicos, como agente de extensão ou especialistas em fitossanidade, para obter ajuda na identificação correta das pragas e recomendação de uso de agroquímicos registrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a cultura de melancia. Ainda recomenda-se a rotação de produtos químicos, para garantir um controle eficaz e evitar o desenvolvimento da resistência aos agroquímicos utilizados.
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Manejo de praga diminuiu em 50% o uso de inseticida
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Controle de ervas daninhas
Por se tratar de uma cultura muito sensível, as capinas devem ser realizadas com cuidado para não danificar o sistema radicular e os ramos da melancia. O controle de plantas invasoras entre as linhas de cultivo pode ser feito utilizando-se tratores ou tração animal. Entre as plantas, deve ser manual, com o uso de enxada e até, aproximadamente, 50 dias após a germinação. Após esse período, o plantio de melancia já formado tem maior capacidade de competição e o desenvolvimento dos ramos impede o estabelecimento de plantas daninhas. Para adotar o controle manual com a aplicação de herbicidas seletivos em pré ou pós-emergência em áreas altamente infestadas por plantas daninhas, o agricultor deve procurar técnico especializado para fazer a indicação. A seleção e dosagem do herbicida é feita de acordo com as plantas daninhas presentes na área, o seu nível de incidência e o tipo de solo. A cobertura morta com palha de arroz, bagaço de coco ou palha seca é uma alternativa no manejo de plantas daninhas e manutenção da umidade do solo.

Fonte: Globo Rural

Tecnologias verdes de combate a fitonematoides e insetos

Tecnologias verdes de combate a fitonematoides e insetos

Embrapa participa da Agrishow 2018. Feira acontece em Ribeirão Preto (SP), de 30 de abril a 04 de maio.

Detalhe do contato dos adultos da broca do rizoma da bananeira (Cosmopolites sordidus) com dispositivo liberador – Foto: Rogerio Biaggioni Lopes

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das unidades de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, estará presente entre os dias 30 de abril e 04 de maio na 25ª Agrishow, em Ribeirão Preto (SP). Em 2018, a Unidade levará duas tecnologias de ponta para a mostra: a tecnologia Embrapa-Carbom Brasil, que associa um extrato vegetal nematotóxico formulado pela Embrapa com um biofertilizante; e um dispositivo liberador em forma de pastilha com dupla função para o controle da broca do rizoma da bananeira.

Tecnologia verde baseada na associação de extrato vegetal nematotóxico e biofertilizante

A primeira tecnologia, de autoria dos pesquisadores Thales Lima Rocha, Vera Lúcia Perussi Polez, Dilson da Cunha Costa, João Batista Teixeira e do empresário Leandro Gai Anversa, apresenta atividade nematicida superior a 97% contra o fitonematoide Meloidogyne incognita, também conhecido como Nematoide-das-galhas. Este fitopatógeno provoca alterações na raiz da planta prejudicando significativamente a produção e acarretando prejuízos anuais estimados em milhões de dólares.

As culturas mais afetadas pelo Nematóide-das-galhas são o algodão, o café, o feijão, o milho, a cana-de-açúcar, entre outros. A tecnologia foi testada em bioensaios conduzidos em casa de vegetação e diminuiu em 98% o número de ovos de M. incognita. Também foi validada em campo em duas diferentes áreas de cultivo de soja localizadas no Paraná e em Goiás, onde foi verificada a redução da densidade populacional de Meloidogyne incognita e Pratylenchus brachyurus.

“Dentre os métodos aplicados para o controle destes fitoparasitas, os nematicidas sintéticos têm sido utilizados de forma maciça, acarretando consideráveis riscos à saúde humana, animal, e ao meio ambiente. A estratégia da tecnologia Embrapa-Carbom Brasil é fundamentada na associação de extrato vegetal de alta especificidade para o controle de fitonematoides e biofertilizante resultando em uma tecnologia verde. A tecnologia oferecida contribui para a diminuição do uso de resíduos químicos presentes nos alimentos, que está de acordo com a demanda dos consumidores em obter alimentos mais seguros”, explica o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Thales Lima Rocha.

A tecnologia Embrapa-Carbom Brasil é comprovadamente termoestável (após exposição a 50º C), não citotóxica, não fitotóxica e exibe baixa ação contra organismos não-alvo na concentração que controla o fitonematoide. Deste modo, o produto pode contribuir: para a substituição de nematicidas químicos sintéticos altamente tóxicos para a saúde humana/animal e ambiental, por nematicida orgânico; para a manutenção do contínuo aumento da produtividade; para a redução da contaminação dos solos, nascentes aquíferas e lençóis freáticos, causada pela utilização de agroquímicos convencionais altamente tóxicos; para a manutenção do equilíbrio, da biodiversidade e da quantidade de organismos necessários para a fertilidade do solo; e para a produção de alimentos mais seguros.
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Cápsulas biodegradáveis são usadas no controle biológico de pragas.
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Outro ponto importante, destaca o pesquisador Thales Rocha, é que o produto pode ser utilizado por pequenos, médios e grandes agricultores bem como na agricultura familiar, incluindo a agricultura orgânica. “Desta forma, a tecnologia Embrapa-Carbom Brasil vem ao encontro da sustentabilidade ao caracterizar-se por como uma tecnologia mais limpa e segura para a saúde humana, animal e para o meio ambiente e está inserida de forma estratégica na bioeconomia, agregando valor a produtos da biodiversidade pela exploração de compostos bioativos”. O pesquisador Thales Rocha e o empresário Leandro Anversa estarão todos os dias na Agrishow 2018 explicando a tecnologia para os visitantes da feira.

Dispositivo para o controle biológico da broca do rizoma da bananeira

A segunda tecnologia é um dispositivo liberador em forma de pastilha criado pela Embrapa e pelo CABI (Centre for Agricultural and Biosciences International) na Inglaterra, a partir da combinação de um fungo entomopatogênico e um feromônio específico de atração de insetos. A combinação foi testada em laboratório e ficou comprovada a eficácia do composto para o controle da broca do rizoma da bananeira (Cosmopolites sordidus), uma das principais pragas da bananeira e que causa danos diretos aos rizomas, podendo causar até mesmo a queda das plantas, além de favorecer a invasão por outros patógenos. A praga tem ocorrência em todas as regiões do Brasil e causa a diminuição no número, peso e tamanho dos frutos. Em locais altamente infestados, a diminuição da produção pode chegar a 100%.
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Como minimizar perdas por doenças em plantações florestais
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“A formulação de ação dupla (atração do inseto-alvo pelo feromônio e infecção pelo entomopatógeno) em um dispositivo liberador para o controle da praga é uma inovação no controle de artrópodes”, relata o pesquisador Rogerio Biaggioni Lopes. “A nova estratégia necessita ainda de validação em condições de campo” salienta o pesquisador. “Além disso, a adoção do controle biológico na forma de um dispositivo totalmente biodegradável pode reduzir o uso de insumos químicos, permitindo a manutenção de outros inimigos naturais e a menor contaminação do ambiente e do agricultor”, avalia o pesquisador.

“O dispositivo desenvolvido mostrou ser tão atraente para adultos de C. sordidus quanto o rizoma da bananeira e consideravelmente mais atraente do que os pseudocaules. O armazenamento dos dispositivos liberadores utilizando-se outra tecnologia desenvolvida na Embrapa (TEV- empacotamento ativo) aumentou a vida-de-prateleira do produto em quase 10 e 6 vezes à temperatura de 25ºC e 40ºC, respectivamente”, complementa o também pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Marcos Faria. O diferencial dessa nova formulação de dupla ação é a maior exposição do inseto-alvo ao agente microbiano de controle, no caso o fungo Beauveria bassiana, sobretudo para insetos de hábito críptico, dificilmente controlados por meio de pulverizações convencionais.
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Pós-graduação lato sensu a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais.
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Futuramente, o mesmo modelo de tecnologia poderá ser explorado para outras pragas de importância agrícola, para as quais feromônios e outras substâncias atrativas tenham sido identificadas, ou outros agentes de controle eficientes (incluindo biológicos e químicos).

Saiba mais sobre a Agrishow

A Agrishow é uma importante vitrine de tecnologia do setor agropecuário e uma excelente oportunidade para o fechamento de parcerias comerciais. No ano passado, o evento reuniu mais de 159 mil visitantes e expôs cerca de 800 marcas numa área superior a 440 mil m². É considerada uma das três maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo e é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio; Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos; Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos; Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo; e SRB – Sociedade Rural Brasileira.

Mais informações

AGRISHOW 2018 – 25ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação
Data: 30 de abril a 04 de maio de 2018
Local: Rodovia Antônio Duarte Nogueira, Km 321 – Ribeirão Preto (SP)
Horário: das 8h às 18h

Fonte: Irene Santana (MTb 11.354/DF) – Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia

Conheça empresas que faturam alto criando insetos para a “guerra agrícola”

Conheça empresas que faturam alto criando insetos para a “guerra agrícola”

Conheça empresas que faturam alto criando insetos para a “guerra agrícola”

Impulsionado pela adoção de novas tecnologias, o segmento de controle biológico de pragas cresce 15% ao ano no país. Empresas usam até drones para espalhar minivespas e ácaros sobre as lavouras

Abelha: inseto ajuda setor de agronegócios (Foto: Reprodução)

Por Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Nuvens de insetos sobrevoando plantações costumam significar tempos difíceis para produtores agrícolas. A não ser quando esses mesmos insetos são liberados por aviões para exterminar pragas em lavouras. Conhecida como controle biológico aplicado, a técnica tem crescido exponencialmente no Brasil. “A demanda por alimentos com menos resíduos químicos é a principal razão para a popularização do segmento”, afirma a engenheira agrônoma Amália Borsari.

Atualmente, existem cerca de 50 empresas que oferecem esse tipo de serviço no país. Entre elas, está a BUG. Fundada em 2005, a startup paulista possui uma carteira composta por mais de 300 clientes — a maioria deles agricultores de cana-de-­açúcar. “Comecei a estudar o segmento enquanto fazia um mestrado em entomologia. Percebi que o mercado apresentava grande potencial comercial e ainda era pouco explorado por aqui”, afirma o sócio Diogo Carvalho, 47 anos. A startup deve fechar 2017 com um faturamento de R$ 18 milhões.


Baseadas no uso de insetos e ácaros que se alimentam de ovos e larvas de pragas, soluções de empresas como a BUG vêm sendo adotadas em conjunto com agrotóxicos. O objetivo é reduzir o uso de produtos químicos e os seus impactos sobre o solo e os lençóis freáticos, além de melhorar o grau de salubridade para agricultores e consumidores.

Conheça as técnicas para reduzir o uso de defensivos e aumentar a produção com a pós-graduação a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais.

Em tempos de incerteza econômica, a diminuição de custos (agentes biológicos exigem menos aplicações do que defensivos tradicionais) é outra característica que tem ajudado a impulsionar o crescimento do setor.

Segundo Mateus Mondin, gestor da incubadora ESALQTec, especializada em tecnologias para o agronegócio, a popularização dos drones deve dar ainda mais fôlego para empresas da área. “Estamos alterando uma cultura de uso de veneno construída ao longo de cinco décadas. O aprimoramento e o acesso a novas tecnologias tende a derrubar custos e ajudar o mercado de agentes biológicos a crescer ainda mais rapidamente”, afirma Mondin.

Três empresas de controle biológico

Promip
Fundada em 2006 pelos engenheiros agrônomos Marcelo Poletti e Roberto Konno, a empresa paulista aposta em microvespas e ácaros para combater pragas em plantações de tomate, milho e hortaliças. Em 2014, recebeu um investimento de R$ 4 milhões do FIP (Fundo de Inovação Paulista ).

Stoller
A empresa americana opera no mercado brasileiro desde a década de 1970. No ano passado, a Stoller adquiriu a Rizoflora Biotecnologia, startup mineira especializada no controle natural de nematoides (parasitas de formato cilíndrico que atacam as raízes de plantas).

Gênica
Spin-off da FertiAgro, produtora goiana de fertilizantes especiais. A empresa é sediada em Rondonópolis e comercializa sete tipos de produtos.Compostos por fungos e bactérias, seus agentes combatem pragas que atacam lavouras de grãos (soja, milho e algodão).

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios