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Florestas brasileiras: veja os 6 biomas do Brasil!

Florestas brasileiras: veja os 6 biomas do Brasil!

As florestas brasileiras ocupam aproximadamente 60% do território brasileiro e desempenham importantes funções sociais, econômicas e ambientais.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais áreas florestais, ficando atrás somente da Rússia.

Neste artigo vamos falar sobre as florestas brasileiras, plantadas ou nativas, apresentando sua composição e importância.

Confira!

 

Florestas brasileiras: veja os 6 biomas do Brasil!

 

O que são as florestas brasileiras?

Comumente é considerado floresta qualquer vegetação que apresente predominância de indivíduos lenhosos, nos quais as copas das árvores se tocam formando um dossel.

Já segundo definição da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), florestas são áreas que medem mais de 0,5 hectares com árvores maiores de 5 metros de altura e cobertura de copa superior a 10% ou árvores capazes de alcançarem estes parâmetros in situ.

Além dessas outras definições, criadas para atender objetivos específicos também podem ser encontradas.

Dentre os milhões de hectares de florestas brasileiras uma grande parte é de floresta nativa. Que está dividido em cinco biomas e a outra parte é de floresta plantadas.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

Florestas brasileiras plantadas

Em 2019, a área total de florestas plantadas no Brasil chegou a 9 milhões de hectares, principalmente com espécies dos gêneros Eucalyptus e Pinus.

O setor de florestas plantadas no Brasil vem apresentando aumento nos últimos anos e tem sido considerado um importante indicador de desenvolvimento socioeconômico e ambiental

As florestas plantadas oferecem oportunidades de trabalho e renda para a população, além de contribuir com o ecossistema.

 

Florestas brasileiras naturais

As florestas brasileiras naturais são distribuídas em 6 biomas:

  1. Amazônia
  2. Caatinga
  3. Cerrado
  4. Mata Atlântica
  5. Pampas
  6. Pantanal

Cada um destes biomas possui características particulares que veremos a seguir!

 

Principais estudos ambientais.

 

Amazônia

A Amazônia é um dos biomas mais importantes do mundo, representando aproximadamente 30% das florestas tropicais do mundo.

Sua enorme extensão e biodiversidade fazem a sua importância ser reconhecida nacional e internacionalmente.

É característico da floresta Amazônica grandes árvores, com copas fechadas e de folhas largas. O que limita a entrada de luz solar no interior da floresta.

Este tipo de floresta está presente nos estados brasileiros do Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso.

Além do Brasil a floresta Amazônica também está presente na Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.

 

Caatinga

A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, ocupando aproximadamente 10% do território nacional.

Este tipo de floresta está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Piauí, Sergipe e Norte de Minas Gerais.

A vegetação da Caatinga se caracteriza pela presença de arbustos espinhosos e florestas sazonalmente secas. Porém nos períodos das águas com vegetações verdes.

 

Cerrado

O Cerrado consiste no segundo maior bioma Brasileiro, ocupando a porção central do Brasil e se estendendo até o litoral do estado do Maranhão e norte do estado do Paraná.

Segundo o Serviço Florestal Brasileiro, o Cerrado Brasileiro é a savana mais rica do planeta, com aproximadamente 12 mil espécies de plantas nativas.

A vegetação que prevalece neste tipo de floresta são os arbustos e arvores com troncos retorcidos e com grande capacidade de armazenar água.

A vegetação do Cerrado é adaptada ao clima muito seco e com constante presença de queimadas.

 

Mata Atlântica

A Mata Atlântica apesar de muito desmatada, ainda preserva grandes áreas com alto nível de preservação.

Ela ocupa aproximadamente 13% do território nacional e se encontra presente em 17 estados brasileiros.

Apesar de muito reduzida e fragmentada, a Mata Atlântica abriga mais de 20 mil espécies vegetais, constituindo uma das maiores biodiversidades do planeta.

Ela é composta por diversas formações florestais, como os mangues do Nordeste e as araucárias do Sul. Suas árvores são principalmente de médio e grande porte.

 

Plataforma Agropos

 

Pampas

Os Pampas ou campos do Sul, é o único bioma brasileiro presente somente em uma unidade federativa do Brasil (Rio Grande do Sul), mas se estende pelo Uruguai e Argentina.

A vegetação dominante é herbácea, e em áreas de transição floresta subtropicais com araucárias.

O desenvolvimento deste bioma vem sendo ameaçado nos últimos anos devido a sua grande utilização para a pecuária no Sul do Brasil.

 

Pantanal

O Pantanal ocupa aproximadamente 2% do território brasileiro, caracterizando-se por se por ser uma região de savana estépica alagada.

Suas formações vegetais são bastante variadas e sua paisagem muito heterogênea, formando uma região de grande diversidade de flora.

Este Bioma está presente nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul além do Paraguai e da Bolívia.

No último ano o Pantanal Brasileiro sofreu com grandes queimadas, o que comprometeu grande parte da sua flora e fauna.

 

Conclusão

O Brasil possui uma extensa área de florestas, seja naturais ou plantadas, e que desempenham importantes funções sociais, econômicas e ambientais.

A exploração consciente e de forma responsável da Floresta nos traz inúmeros benefícios e melhor qualidade de vida.

Após conhecer melhor cada tipo de floresta presente no Brasil é obrigação nossa zelar pela preservação das mesmas.

Escrito por Pollyane Hermenegildo.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

As principais contribuições do setor florestal à biodiversidade brasileira

As principais contribuições do setor florestal à biodiversidade brasileira

A indústria brasileira de árvores plantadas é uma referência mundial por sua atuação pautada pela sustentabilidade, competitividade e inovação. As florestas plantadas reduzem a pressão sobre as florestas naturais, contribuindo para a conservação da biodiversidade, além de muitos outros serviços ambientais.
Vejamos a seguir quais são as principais contribuições do setor florestal para a conservação de nossa biodiversidade.

O Brasil de riquezas

Por sua vasta dimensão territorial, distintos biomas e condições favoráveis de clima e solo, o Brasil possui a mais rica flora e fauna do mundo. Estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que nosso país detém 20% da biodiversidade do planeta e 30% das florestas tropicais. A indústria nacional de florestas plantadas tem dado importantes demonstrações de seu comprometimento para que o Brasil siga liderando esse ranking, dedicando recursos a pesquisas que envolvam o levantamento, monitoramento e manejo da fauna e fitossociologia, restauração da flora e gestão da paisagem.

O setor está atento a estes dados valiosos e buscam conservar a natureza e suas riquezas. Um importante bioindicador ambiental é a diversidade de avifauna. Estudos desenvolvidos por empresas do setor traz dados relevantes. Há muitas razões para se comemorar que mais da metade das espécies registradas no Brasil foram encontradas nos registros das empresas florestais. Os indicadores apontaram ainda para a existência de 161 espécies de anfíbios, 174 répteis, 241 mamíferos e uma rica flora de mais de 1570 espécies.

Porém, para o fortalecimento das iniciativas do setor, fazem-se necessárias a consolidação de políticas e mecanismos de governo no combate ao desmatamento e a criação de Unidades de Conservação para se chegar um modelo de desenvolvimento econômico que tenha suas estratégias pautadas por uma economia de baixo impacto ambiental.

Conservando a biodiversidade

Além de suprir a demanda por produtos madeireiros, o setor florestal atua também na recomposição dos biomas, na implantação e manejo adequado de APPs e áreas de RL.

No Brasil, o setor florestal é o que mais protege as áreas naturais. São quase 6 milhões de hectares destinados à conservação, somando-se as áreas de restauração, Áreas de Preservação Permanente (APPs), áreas de Reserva Legal (RL) e áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), que contribuem diretamente na regulação do fluxo hídrico, na polinização, no controle do clima, formação de estoques de carbono, conservação do solo, dispersão de sementes, ciclagem de nutrientes e formação de corredores ecológicos, além de atividades culturais, científicas, recreativas e educacionais. Assim, para cada hectare plantado com árvores para fins industriais, outro 0,7 hectare foi destinado à conservação.

Hoje, as empresas atuam muito além do compromisso com as legislações, como o Código Florestal Brasileiro e o Licenciamento Ambiental. Os investimentos na melhoria contínua das práticas de manejo são constantes e têm como principal objetivo mitigar os impactos e promover a conservação da biodiversidade, sempre levando em conta a escala e intensidade das atividades produtivas.

As empresas adotam também a colheita sustentável, garantindo a migração da fauna para estas áreas e deixando cascas, galhos e folhas para enriquecer e conservar o solo, a utilização de torres de incêndio, o uso racional de defensivos agrícolas e as certificações florestais Forest Stewardship Council (FSC) e Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), representado no Brasil pelo Programa Nacional de Certificação Florestal (Cerflor), com rígidos indicadores de monitoramento e manejo de biodiversidade.

Portanto, a atuação do setor brasileiro de árvores plantadas é pautada pela busca do uso eficiente e sustentável dos recursos ambientais e há significativa contribuição para a conservação, preservação e recuperação de ambientes naturais.

É importante destacar que 125 mil hectares dessas áreas conservadas pelo setor estão classificadas, nos processos de certificação florestal, como áreas de alto valor de conservação (AAVC), consideradas de extrema importância para a conservação de espécies da flora e da fauna, manutenção de ecossistemas, prestação de serviços ambientais e conservação da identidade cultural tradicional de comunidades locais.

Produtos e mais produtos direto da floresta para o mercado

Destinadas, principalmente, à produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos, carvão vegetal e biomassa, as árvores plantadas também são fonte de centenas de outros produtos e subprodutos presentes em nosso cotidiano. Por sua relevância para o desenvolvimento social, ambiental e econômico nacional, o setor tem investido para transformar subprodutos e resíduos dos processos industriais em produtos inovadores, renováveis e que contribuam para o fortalecimento da economia.

Desta maneira, as florestas plantadas exercem papel fundamental na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e proveem diversos serviços ambientais, como a regulação dos ciclos hidrológicos, o controle da erosão e da qualidade do solo e a conservação da biodiversidade.

Leia também:
-> O crescimento da exportação de produtos florestais
-> Conservação do solo e o papel das florestas
-> As maiores inovações do mercado de Inventário Florestal
-> Como a Robótica está Presente no Manejo Agrícola e Florestal?

Ao falarmos da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, temos que a indústria brasileira de árvores é um setor de base 100% renovável, baseada na formação e manutenção de estoques de carbono das árvores plantadas e nativas conservadas pelas empresas. Em 2016, os 7,84 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil foram responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) – métrica utilizada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa, baseada no potencial de aquecimento global de cada um. O estoque de carbono do setor é resultado dos ciclos de cultivos das árvores plantadas.

A atual expectativa é que em breve a utilização das tecnologias mais avançadas permita aproveitar 100% da floresta, possibilitando novos usos, como a lignina, o etanol de segunda geração, bioplásticos, nanofibras e óleos que já estão bem difundidos no mercado, e até a produção de suplementos alimentares, cosméticos, embalagens e cimento de alto desempenho a partir de nanofibras. Assim, as árvores serão também provedoras de matéria-prima para outros segmentos produtivos, como as indústrias automobilística, farmacêutica, química, cosmética, têxtil e alimentícia.

Desafio do setor

Com a utilização das mais avançadas técnicas de manejo sustentável, as florestas plantadas ocupam 7,84 milhões de hectares e representam menos de 1% do território nacional, mas são responsáveis por mais de 90% de toda a madeira utilizada para fins produtivos, além de contribuírem para a conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas, geração de energia renovável, etc.

Portanto, o setor florestal brasileiro tem como desafio intensificar a sua produção para atender a crescente demanda por fibras, madeira, energia e tantas novas aplicações ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento, de maneira comprometida com o manejo sustentável das florestas, ao exercer papel relevante na proteção e conservação dos ecossistemas.

Fonte: MataNativa

Maio registra maior taxa de desmatamento da história na Amazônia

Maio registra maior taxa de desmatamento da história na Amazônia

No último mês, chamaram a atenção informações divulgadas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e confirmadas pelo governo federal, de que o ano de 2018 registrou os maiores números de desmatamento na região amazônica de toda a história. E essa tendência se acentuou em 2019, com os dados mais recentes mostrando, para os primeiros 15 dias de maio, que o desmatamento em maio tem sido o dobro do registrado no mesmo período de 2018. O Ambiente é Nosso Meio, com Pedro Luiz Côrtes, professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente (IEE) da USP e do Projeto Temático Fapesp – Governança Ambiental da Macrometrópole Paulista, traz um panorama sobre a situação, escute aqui.

Desde 2003, o desmatamento na Amazônia apresentava uma clara redução, o que continuou até 2011, explica o professor Côrtes. Desde então, ele voltou a crescer. Este ano, houve uma diminuição no número de multas e, ao mesmo tempo, um aumento significativo no desmatamento. “Até metade de maio, o Ibama emitiu 35% menos multas que no mesmo período do ano passado. Em 2018, foram emitidas 1.290 multas e, este ano, 850”, relata o professor, e acrescenta: “No ICMBio, a situação também é similar. Entre 1º de janeiro e 15 de maio foram aplicadas, praticamente, metade das multas que no mesmo período em 2018”.

Leia também: Estudo inédito revela que a Amazônia está perdendo superfície de água
Leia também: Conservação do solo e o papel das florestas

O Estado de S. Paulo constatou que, no ICMBio, 354 autos de infração estão aguardando homologação do presidente do órgão para serem cobrados. Ou seja, são multas emitidas por agentes que estão paradas por ineficiência burocrática. O valor das cobranças pendentes soma R$ 146 milhões. Quando procurado, o Ministério do Meio Ambiente não se manifestou. Para Côrtes, esse cenário representa, na prática, um incentivo ao desmatamento. As multas foram reduzidas e, quando emitidas, não há cobrança.

Fonte: CicloVivo

 

Conservação do solo e o papel das florestas

Conservação do solo e o papel das florestas

 

Ao longo da história, o homem teve seu desenvolvimento baseado no aproveitamento dos recursos naturais e, dentre esses, as florestas foram e continuam sendo uma grande reserva econômica do desenvolvimento.

No entanto, a ação desordenada, através desse permanente processo de desenvolvimento, alterou a cobertura original das florestas, tornando-a deficiente em muitos casos.

No uso tradicional do solo para a agricultura, a floresta ocupa, ainda hoje, a tarefa insubstituível de reserva e regeneração. A floresta vem oferecendo ao homem muitos elementos essenciais para a sua sobrevivência, entre eles, alimentos, combustíveis, material de construção e matéria-prima para produtos industrializados.

O rápido crescimento nas últimas décadas exigiu um maior e mais intenso uso das florestas e de seus produtos, tornando-os escassos e pouco disponíveis no mercado, principalmente no que tange a qualidade. Essa crescente demanda está forçando um uso mais intensivo do solo com o objetivo de aumentar a disponibilidade de produtos de origem florestal e outros.

Tem-se que considerar que o solo não é apenas um suporte físico para o crescimento das plantas e armazenamento de umidade e nutrientes. O solo é um sistema dinâmico que abriga uma multiplicidade de organismos com características e funções diferentes, os quais proporcionam o equilíbrio ambiental indispensável para o desenvolvimento de todos os seres vivos.

O mau uso dos solos pode ocasionar sérios danos ambientais e econômicos, transformando terras férteis em áreas improdutivas e agredindo seriamente o meio natural. Por esse motivo, existem diversas técnicas de cultivo e conservação dos solos, visando ao seu melhor aproveitando e à sua máxima preservação.

Dessa maneira, o grande desafio é recuperar estas áreas degradadas, tornando-as novamente produtivas e encontrar alternativas para evitar que este processo destrutivo ocorra em outros locais ainda cobertos por florestas, além de promover o ordenamento da produção para garantir um rendimento estável e contínuo nas propriedades, sem esquecer de preservar e ampliar as áreas com florestas.

O papel da floresta

A floresta pela sua estrutura exerce função importante na conservação do solo e água.

Seu sistema radicular associado a serapilheira atua absorvendo a água das chuvas, conduzindo-a para as camadas inferiores do solo através da porosidade que se forma pela presença das raízes e pela dinâmica dos organismos vivos do solo, até chegar ao lençol freático, a partir do qual ocorre um reabastecimento gradual dos cursos d’agua.

Dessa maneira, a cobertura vegetal, especialmente as florestas, contribui de maneira decisiva na proteção dos solos, protegendo também as matas ciliares as quais são responsáveis pela manutenção da qualidade da água.

A manutenção da qualidade da água em microbacias agrícolas depende da presença da mata ciliar. Esse efeito benéfico é devido a absorção de nutrientes do escoamento subsuperficial pelo ecossistema ripário.

A Conservação do solo

O manejo, a proteção e uso do solo devem-se basear, primeiramente, no seu potencial produtivo. Sendo que para um manejo adequado do solo é necessário considerar suas propriedades físicas (aeração, retenção de água, compactação, estruturação), químicas (reação do solo, disponibilidade de nutrientes, interações entre estes) e biológicas (teor de matéria orgânica, respiração, biomassa de carbono, biomassa de nitrogênio, taxa de colonização e espécies de microrganismos).

Um bom manejo do solo é aquele que propicia boa produtividade no tempo presente e que, também, possibilita a manutenção de sua fertilidade, garantindo a produção no futuro.

A matéria orgânica ou húmus do solo, desempenha papel fundamental para as plantas e para o solo: atua como um cimento que faz a união entre as partículas de solo, formando os agregados. Estes são importantes porque tornam o solo mais poroso, melhorando e aumentando a infiltração da água da chuva e da irrigação no perfil, e consequentemente, reduzindo a quantidade da água que vai com a enxurrada. Os agregados estáveis também aumentam a resistência do solo ao impacto das gotas de chuva. Como resultado, ele estará mais resistente aos processos erosivos.

A matéria orgânica é importante, também, para aumentar a capacidade de troca catiônica (CTC), que é a capacidade que o solo tem de armazenar nutrientes para as plantas, tais como: cálcio, potássio e magnésio. Além disso, a matéria orgânica é capaz de fornecer nitrogênio, fósforo e enxofre para a nutrição das plantas.

Manter uma relação saudável com o meio ambiente, respeitando os recursos naturais, como a água e o solo são fundamentais. Mas, você sabe quais são os fenômenos que podem degradar o solo?

  • Desmatamento
  • Erosão ou desertificação
  • Aumento da salinidade do solo
  • Utilização de tecnologias inadequadas

É muito importante observar que a conservação do solo e da água estão completamente interligadas, sendo assim, as técnicas adotadas devem atender a estes dois fatores.

Considerações finais

As atividades humanas têm impactado crescentemente a conservação dos solos. Retirada de florestas e a utilização da terra para agricultura e pastagem são apenas algumas das ações que modificam a sua estrutura e todo o equilíbrio ambiental, e afetam não só animais e florestas como os próprios homens.

O exemplo mais visível disso tem sido a questão urgente da água. A escassez do recurso, seja aqui no Brasil e ou em outras partes do mundo, invariavelmente tem uma coisa em comum: o mau uso do solo, provocando seu desgaste e erosão, retirando dele a capacidade de renovação.

Os desafios são grandes para a conservação do solo, mas algumas mudanças são possíveis, principalmente se contarmos com a participação das pessoas.

Fonte: Mata Nativa