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[WEBINAR] Manejo Integrado de Plantas Daninhas.

[WEBINAR] Manejo Integrado de Plantas Daninhas.

Nesse webinar foram discutidas alternativas para que seja possível realizar o controle das plantas daninhas com eficiência, garantido a sustentabilidade ambiental, econômica, social e segurança alimentar dos produtos a serem colhidos. Assista gratuitamente!

O controle da formiga cortadeira no Brasil

As formigas cortadeiras são consideradas pragas por atacarem plantas em áreas de reflorestamento, pastagens e cultivos agrícolas. As formigas cortadeiras (Atta sexdens, Atta laevigata e Acromyrmex spp.) podem causar severas desfolhas em mudas ainda mesmo nos viveiros. Quando não controladas, após a transferência das mudas para o campo, retardam o desenvolvimento e podem causar até morte de plantas.

Neste texto serão abordados os principais aspectos do controle desta importante praga florestal além da polêmica sobre o uso da Sulfluramida, principal componente químico utilizado nos formicidas.

Tipos de controle

Na literatura são descritos três tipos de controle, são eles:

  • Controle Cultural: trata-se de quatro diferentes práticas.
  • Movimentação do solo nos locais dos formigueiros, principalmente no caso das quenquéns, pois seus formigueiros são bastante superficiais;
  • Revestimento do caule com um cone de proteção (confeccionado com plástico ou câmara de ar), a 30 cm do solo, com a parte mais larga voltada para baixo, tem dado resultados por impedir a subida das formigas;
  • Uso de garrafas de plástico (refrigerantes) para proteger plantas jovens e mudas recém-plantadas; e
  • Cultivo próximo ao pomar de plantas repelentes como: batata-doce, gergelim, rim de boi e algumas euforbiáceas.
  • Controle Biológico

Os predadores naturais das saúvas são: aves, sapos, rãs, tatus, tamanduás, lagartos, lagartixas, besouros dos gêneros Canthon e Taeniolobus, formigas dos gêneros SolenopsisParatrechina e Nomamyrmex, além de mosca da família Phoridae.

  • Controle Químico

O controle químico é instrumento importante e, muitas vezes, imprescindível no controle das formigas cortadeiras. As técnicas mais comuns de controle empregadas são as iscas tóxicas e a termonebulização, por apresentarem boa eficiência de controle. Contudo, existem vários produtos disponíveis no mercado, como: pós-secos, líquidos, gases.

As iscas à base de bagaço de laranjas, óleos essenciais e cobre atuam por ingestão e são de ação retardada, características essenciais para garantir a dinâmica de contaminação da colônia. Devem ser colocadas próximos às bocas dos formigueiros e junto dos carreiros. É o método de controle mais comum e eficiente.

Isca formicida

O controle químico por meio do uso de iscas é o mais utilizado no Brasil e o principal produto utilizado é a isca formicida granulada. Este produto apresenta como principais vantagens a facilidade de aplicação, o alto rendimento operacional, alta eficiência e condições econômicas favoráveis.

O formicida é uma mistura de produtos químicos que pode ser apresentar na forma de isca, que é um produto granulado que a formiga leva para o interior do formigueiro como se fosse mais um alimento. O efeito lento das iscas faz com que as formigas sejam envenenadas em doses baixas ou mínimas, sem perceberem. Caso contrário, elas parariam de levar o alimento para dentro da colônia e a eficiência do produto seria mínima.

Um dos desafios da efetividade da isca tóxica é simular o alimento das formigas. Elas são sensíveis e muito especializadas na sua alimentação e sabem evitar aquilo que não faz bem para elas e sua colônia. Por isso, o elemento atrativo da isca, um de seus principais constituintes, tem que ser os próprios componentes da sua alimentação.

As Iscas a base de Sulfluramida

A sulfluramida é um princípio ativo que forma parte de diversos inseticidas de ação lenta sob a forma de iscas com componentes atrativos para as formigas principalmente.

Por questões de segurança e estratégia biológica ela é utilizada em pequenas doses. A quantidade dela presente em qualquer inseticida é regulamentada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) através de monografias disponíveis na internet. O número de CAS é 4151-50-2, cuja sigla em inglês é PFOSA.

Nas iscas, a sulfluramida é absorvida junto com o óleo usado na sua composição por uma glândula localizada na cabeça do inseto. Isso provoca a morte, ao inibir a produção de energia nas mitocôndrias, estruturas celulares responsáveis por essa função no organismo da formiga.

No mercado existe por exemplo a isca formicida ATTA MEX-S, que possui como ingrediente ativo a SULFLURAMIDA (N-ethylperfluorooctane – 1- sulfonamide), apresentando características como: ausência de odor, ação de forma lenta, atuando diretamente na mitocôndria das formigas, rompendo o fluxo de prótons, evitando assim, a formação de ATP, onde a formiga fica sem energia e morre.

A polêmica em torno da Sulfluramida

Apesar do produto ser regulamentado deve-se sempre ter em mente que sempre há possibilidade de efeitos residuais no ambiente em concentrações ainda nocivas para o meio ambiente e isto tem gerado diversos debates sobre o uso deste componente químico aqui no Brasil.

Em maio deste ano os representantes dos governos presentes na 9ª Conferência das Partes da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes aprovaram a continuidade da utilização da sulfluramida e não estabeleceram prazos limites para seu uso.

Ambientalistas afirmam que quando a sulfluramida se degrada no solo transforma-se em PFOS (sulfato de perfluorooctano), uma substância tóxica bioacumulativa, que pode persistir no meio ambiente por centenas de anos. Assim, o seu uso contribui para contaminação da água e do solo, acumulando-se nos alimentos.

O Brasil é o principal produtor mundial de sulfluramida, substância que já não é mais fabricada nos Estados Unidos, na Europa e que, ainda este ano, teve produção interrompida também na China.

Nos últimos anos, como o uso de PFOS foi eliminado na maior parte do mundo, a indústria brasileira de sulfluramida cresceu. Em 2008, o país produziu cerca de 30 toneladas do pesticida. Em 2015, ano das estimativas mais recentes, a produção havia crescido para 40 a 60 toneladas.

http://materiais.agropos.com.br/webinar-recuperacao-de-areas-degradadas

Um mal “necessário”?

Os inseticidas são substâncias utilizadas para o controle dos insetos considerados pragas, obtendo como benefício direto o aumento da produtividade agrícola e bem estar humano.

A necessidade no aumento da produtividade torna praticamente imprescindível o uso de inseticidas como forma de proteger as plantações das mais diferentes culturas desde o cultivo, crescimento, armazenagem até o transporte.

A Abraisca (Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Iscas Inseticidas), associação comercial que representa os principais fabricantes do agrotóxico no Brasil, insiste que a sulfluramida é necessária “para garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente”.

Enquanto grupos ambientalistas apontam que há maneiras de matar formigas cortadeiras que não envolvem a criação de resíduos tóxicos persistentes, o grupo industrial insiste que não existem alternativas eficazes para a sulfluramida.

Vemos que ainda há, contudo, pouca conscientização sobre os benefícios e malefícios deste composto. Como o uso da sulfluramida cresceu, estudos apontam um aumento expressivo de contaminação por PFOS no país.

Entre 2004 e 2015, a produção de sulfluramida resultou em até 487 toneladas de PFOS sendo liberadas no meio ambiente – uma porção considerável. Enquanto isso, o PFOS, que permanece indefinidamente no meio ambiente, tem aparecido cada vez mais no solo, plantas, águas costeiras e rios no Brasil.

 

Fonte: Mata Nativa

Estudo alerta para risco de extinção em massa de insetos

Estudo alerta para risco de extinção em massa de insetos

Quase metade de todas as espécies de insetos em todo o mundo está em rápido declínio e um terço pode desaparecer por completo, de acordo com um estudo sobre as terríveis consequências da polinização de cultivos e das cadeias alimentares naturais.

“A menos que mudemos nossa maneira de produzir alimentos, os insetos como um todo irão seguir o caminho da extinção em algumas décadas”, concluiu o estudo revisado por especialistas, que deve ser publicado em abril.

O recente declínio de insetos que voam, rastejam, escavam e escorregam em águas paradas faz parte de uma “extinção em massa”, apenas a sexta no último meio bilhão de anos. “Estamos testemunhando o maior evento de extinção na Terra desde o final do Permiano e Cretáceo”, observaram os autores.

O fim do Permiano, 252 milhões de anos atrás, extinguiu mais de 90% das formas de vida do planeta, enquanto o final abrupto do Cretáceo, 66 milhões de anos atrás, viu o fim dos dinossauros terrestres.

“Estimamos que a proporção atual de espécies de insetos em declínio – 41% – seja duas vezes maior que a de vertebrados”, ou animais com coluna vertebral, afirma Francisco Sanchez-Bayo, da Universidade de Sydney, e Kris Wyckhuys, da Universidade de Queensland, em Austrália.

1/3 de todas as espécies de insetos estão ameaçadas

Hoje, cerca de um terço de todas as espécies está ameaçada “e, a cada ano, cerca de 1% a mais é adicionada à lista”, alertam os autores. A biomassa de insetos – pura massa coletiva – está diminuindo anualmente em cerca de 2,5% em todo o mundo. Apenas ações decisivas podem evitar um colapso catastrófico dos ecossistemas da natureza. Neste sentido, restaurar áreas selvagens e uma drástica redução no uso de pesticidas e fertilizantes químicos são provavelmente a melhor maneira de retardar a perda de insetos.

O estudo, que será publicado na revista Biological Conservation, reuniu dados de mais de 70 conjuntos de dados de todo o mundo, alguns datando de mais de um século. Por uma larga margem, a mudança de habitat – desmatamento, urbanização, conversão para terras agrícolas – emergiu como a maior causa de declínio de insetos e ameaça de extinção.

A poluição e o uso disseminado de pesticidas na agricultura comercial são outras razões elencadas. O recente colapso, por exemplo, de muitas espécies de aves na França foi atribuído ao uso de inseticidas em culturas industriais, como trigo, cevada, milho e uvas para vinho.

“Quase não existem mais insetos – esse é o problema número um”, disse Vincent Bretagnolle, ecologista do Center for Biological Studies. Especialistas estimam que os insetos voadores em toda a Europa diminuíram em média 80%, fazendo com que as populações de aves caíssem em mais de 400 milhões em três décadas.

Expulsos de casa após milhões de anos

Os insetos compreendem cerca de dois terços de todas as espécies terrestres e têm sido a base dos principais ecossistemas desde que surgiram há quase 400 milhões de anos.

“O papel essencial que os insetos desempenham como alimento de muitos vertebrados é muitas vezes esquecido”, disseram os pesquisadores. Moles, ouriços, tamanduás, lagartos, anfíbios, a maioria dos morcegos, muitos pássaros e peixes se alimentam de insetos ou dependem deles para criar seus filhotes.

Outros insetos que preenchem o vazio deixado pelas espécies em declínio provavelmente não podem compensar a queda acentuada na biomassa. Não se pode esquecer também que eles são os principais polinizadores do mundo – 75% dos 115 principais cultivos globais dependem da polinização dos animais, incluindo cacau, café, amêndoas e cerejas.

O ritmo do declínio de insetos parece ser o mesmo em climas tropicais e temperados, embora haja muito mais dados da América do Norte e da Europa do que o resto do mundo.

Por CicloVivo.

Aquecimento global mudará a cor dos oceanos até o final do século

Aquecimento global mudará a cor dos oceanos até o final do século

Acor que nós vemos hoje nos oceanos pode mudar até o final deste século. É o que mostra um estudo publicado na Nature Communications, que afirma que os mares tropicais ficarão mais azuis e brilhantes, enquanto águas frias e ricas em nutrientes estarão mais verdes e escuras.

Isso acontecerá porque a mudança climática afeta populações de pequenos organismos aquáticos, chamados de fitoplânctons, que convertem a luz solar em energia química através da fotossíntese. “Da mesma forma que as plantas em terra são verdes, o fitoplâncton também é verde, então a quantidade e os diferentes tipos de fitoplâncton afetam a cor da superfície do oceano”, diz Anna Hickman, co-autora da pesquisa, que acredita que ser capaz de detectar mudanças nos níveis de tais organismos é mutio importante.

“Estamos interessados ​​no fitoplâncton porque são pequenas plantas marinhas que contribuem com cerca de metade da fotossíntese global e são a base da cadeia alimentar marinha”, afirma Hickman para o periódico britânico The Guardian.

Os pesquisadores relatam que chegaram a essas conclusões utilizando um modelo computacional que prevê como fatores como temperatura, correntes oceânicas e acidez do oceano afetam o crescimento e os tipos de fitoplâncton na água, bem como os níveis de outras matérias orgânicas coloridas e detritos. Além disso, eles analisaram como tais mudanças afetariam a absorção e reflexão da luz na superfície do oceano.

Os resultados revelam que se a temperatura da superfície do mar global subir 3ºC até 2100 — como esperado do cenário atual — a cor de mais da metade dos oceanos mudará.

No entanto, a diferença na cor não será algo drástico de ser observado. “Eu provavelmente preveria que a mudança de cor não será perceptível a olho nu”, afirma Hickman.

Por Galileu.

Embrapa lança método de avaliação de potássio para soja e cultivar de feijão no Show Rural

Embrapa lança método de avaliação de potássio para soja e cultivar de feijão no Show Rural

Foto aérea da Vitrine de Tecnologias da Embrapa no Show Rural

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentará na 31ª edição do Show Rural Coopavel, que será realizada de 04 a 08 de fevereiro, em Cascavel (PR), quase 50 inovações tecnológicas e dois lançamentos: o Fast-K, método de diagnóstico nutricional de soja realizado a campo e a BRS FP403, cultivar de feijão preto de alto rendimento.

A Embrapa estará presente no Show Rural por meio de 10 unidades pesquisa (Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Instrumentação, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Embrapa Pantanal, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Soja e Embrapa Suínos e Aves). As inovações trazem incrementos para segmentos, como: produção animal, genética, sistemas de produção sustentáveis de grãos, hortaliças, frutas, entre outros. As tecnologias serão apresentadas em três diferentes ambientes na Casa da Embrapa, na Vitrine de Tecnologias e na Vitrine de Tecnológica de Agroecologia “Vilson Nilson Redel”.

Além disso, os participantes poderão visitar a Livraria da Embrapa que irá comercializar cerca de 160 títulos de diferentes temáticas a preços acessíveis. Os visitantes também poderão interagir com os pesquisadores da Embrapa na Estação do Conhecimento, local em que serão promovidas 35 palestras sobre sete diferentes temas.

LANÇAMENTOS
Fast-K – método de avaliação de potássio a campo para a cultura da soja

O potássio (K) é o segundo nutriente mais exigido e também o segundo mais exportado pela cultura da soja. Esta alta exportação (cerca de 20 kg/ha de K2O para cada tonelada de grãos) pode levar à redução da disponibilidade de K no solo, caso os produtores não reapliquem quantidades de fertilizantes potássicos compatíveis com as exportadas.  Para aprimorar o manejo nutricional da cultura, a Embrapa desenvolveu uma ferramenta rápida para a avaliação do teor de K nas folhas de soja, de fácil utilização e interpretação e que permite ao produtor ter tempo hábil para tomar decisões em relação ao uso de insumos agrícolas de modo a evitar perdas e garantir a produtividade.

O “Método para determinação da concentração foliar de potássio (K) em condições de campo na cultura da soja” dispensa o uso de técnicas laboratoriais para a diagnose foliar (método padrão), eliminando a possibilidade de defasagem entre a amostragem, o preparo da amostra no laboratório e a emissão do resultado, que pode dificultar a tomada de decisão, em muitos casos tornando tardia a correção da deficiência.

Feijão de grão preto BRS FP403

É uma cultivar com alto rendimento, potencial de 4,7 mil quilos por hectare. Apresenta ciclo normal de crescimento (85-95 dias) e é recomendada para cultivo em 19 estados brasileiros. A BRS FP403 tem uma boa arquitetura de raizes com sistema radicular bastante vigoroso e tolerante a murcha de fusarium e Podridão-radicular-seca. Os seus grãos são graúdos com alta qualidade industrial. Possui plantas com porte semi prostrado e inserção de vagens altas em relação ao solo proporcionando adaptação à colheita mecânica direta.

Destaques

iLPF em realidade virtual: um dos destaques da Casa da Embrapa será a possibilidade de vivenciar o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta por meio da realidade virtual. Utilizando um óculos de realidade aumentada, o visitante verá a transformação de uma área degradada, com baixa capacidade de produção, em uma área produtiva e sustentável. O público também poderá adquirir as publicações da Embrapa para diferentes sistemas de produção.

Kit para monitoramento de insetos na soja: o kit reúne um pano de batida, uma caderneta de campo para monitoramento de insetos, um manual de identificação de insetos-pragas e um folder com informações gerais sobre Manejo Integrado de Pragas da Soja. O kit foi organizado para facilitar a aquisição de um produto completo para monitoramento de pragas na lavoura de soja. Diferente da tradicional ficha de monitoramento, a caderneta de campo foi planejada no formato de bolso para facilitar o registro, transporte e manuseio dos dados a campo por parte dos usuários. Nela também têm orientações de como realizar amostragens, além dos níveis de ação que devem ser considerados para tomada de decisão. O kit será comercializado na Livraria da Embrapa.

Sensoreamento remoto e aplicação na produção agrícola –  Na Vitrine de Tecnologias da Embrapa também estão previstas demonstrações de ferramentas de sensoreamento remoto no monitoramento de estresses na cultura da soja e indicadores para se ter o melhor uso das ferramentas digitais e das novas tecnologias no sistema de produção agrícola.

Ideias for Milk – A Embrapa também irá participar do Show Rural Digital com um painel enfocando o Ideias for Milk, iniciativa realizada anualmente pela Embrapa Gado de Leite, em que congrega um hackathon (Vacathon) e um desafio de startups. O objetivo é apresentar soluções digitais para os problemas da pecuária de leite. O painel será realizado no dia 7 de fevereiro e terá a participação de quatro startups vencedoras nas edições do Ideas for Milk. Ao final da exposição, haverá uma mesa redonda, debatendo sobre a Agricultura 4.0 e a revolução digital no campo.

Casa da Embrapa

Na área animal, os destaques são a produção de suínos em família sem uso coletivo de antimicrobianos e a compostagem, desidratação e biodigestão como alternativas para a destinação correta de animais mortos nas propriedades rurais. Na área de grãos, serão apresentadas uma coleção de sementes de feijão e tecnologias para o sistema de produção de soja. O visitante poderá se atualizar sobre temas que podem comprometer a produtividade da cultura da soja, como pragas, doenças, plantas daninhas e manejo da fertilidade solo.

Variedades de abacaxi, banana e mandioca da Embrapa, além da rede RENIVA que possibilita a produção em larga escala de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária estarão sendo demostradas. Outra novidade são os nanopigmentos magnéticos. Diferentemente de um pigmento tradicional em que a cor consiste na característica mais marcante, os nanopigmentos magnéticos, além da cor, respondem à aplicação de um campo magnético externo por meio de um imã, o que lhes dá novas características. O uso desse material pode ocorrer em diversos setores, especialmente na agricultura, mas também na biomedicina, na farmacologia e até mesmo na indústria têxtil e cosmética.

Vitrine de Tecnologias

Na Vitrine da Embrapa serão apresentadas variedades para as culturas da soja, feijão e mandioca. Na cultura da soja, a Embrapa apresenta as cultivares convencionais, BRS 511, BRS 284 e BRS 283, as transgênicas BRS 413 RR, BRS 433 RR, BRS 388 RR, BRS 399 RR, e com tecnologia Intacta, BRS 1001 IPRO, BRS 1003 IPRO, BRS 1007 IPRO e BRS 1010 IPRO. Todas apresentam ótimo desempenho e resistência às principais doenças que atacam a cultura.

Também serão apresentadas as variedades de feijão, com grãos do tipo preto, carioca e especial: BRS Esteio, BRS Esplendor, BRS FC104, BRS FC402, BRS Estilo, BRS Ártico, BRS Embaixador, BRSMG Realce e a BRS FP403, cultivar em lançamento. Além de grãos, experimentos com a cultura da mandioca foram implantados com variedades apropriadas para o Centro-Sul do país. Serão apresentadas as mandiocas de mesa, BRS 396 e BRS 399, além da mandioca para indústria BRS CS01.

Estação do Conhecimento

A Vitrine de Tecnologias da Embrapa abriga ainda a Estação do Conhecimento, onde estão programadas mini-palestras com orientações práticas. A ideia é facilitar a interação do produtor com a equipe técnica da Embrapa. Confira a agenda do dia na Vitrine de Tecnologias da Embrapa ou no site especial da Embrapa no Show Rural.

Vitrine Tecnológica de Agroecologia

Nesse espaço, a Embrapa em conjunto com uma rede de parceiros, demonstrará os princípios da Agroecologia e a diversidade de cultivos, onde se empregam técnicas com baixo impacto ambiental, acessíveis aos agricultores, com diferentes fontes de renda e possibilidades de agregação de valor. Como destaque da Embrapa, será apresentada uma prensa manual para silagem, um sistema de irrigação alternativo de baixo custo em garrafas PET, e uma câmara de multiplicação rápida com as manivas em brotação.

Texto: Andrea Vilardo e Lebna Landgraf (MTb 2903/PR)

Por Embrapa.