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Agroecologia: entenda tudo sobre esse tema!

Agroecologia: entenda tudo sobre esse tema!

A agroecologia tem se tornado um assunto cada vez mais relevante na atualidade. Com a preocupação crescente com a sustentabilidade e a busca por alternativas ao modelo tradicional de agricultura. A agroecologia ganha destaque como uma proposta que visa aliar produtividade agrícola com o respeito ao meio ambiente e a valorização das comunidades rurais. Vamos aprofundar?

 

Agroecologia: entenda tudo sobre esse tema!

 

Mas afinal, o que é agroecologia?

A agroecologia é um campo do conhecimento que busca compreender e desenvolver práticas agrícolas que estejam em harmonia com os princípios ecológicos.

Diferente da agricultura convencional, que se baseia em técnicas de alto uso de agrotóxicos, fertilizantes químicos e monoculturas. A agroecologia propõe um manejo dos sistemas agrícolas que promova a biodiversidade, a saúde do solo e a eficiência energética.

A agroecologia valoriza o conhecimento local, as práticas tradicionais e a participação ativa dos agricultores no processo de tomada de decisões.

Ela busca promover a soberania alimentar. Ou seja, garantir que as comunidades tenham acesso a alimentos saudáveis e diversificados. Produzidos de forma sustentável e localmente.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Como foi o surgimento da agroecologia?

A agroecologia surgiu como um movimento em resposta aos impactos negativos do modelo convencional de agricultura. Especialmente a crescente degradação dos recursos naturais, a perda da biodiversidade, a contaminação do solo e da água, e a dependência de insumos externos.

 Ao longo do século XX, um número crescente de agricultores e pesquisadores começou a questionar os métodos tradicionais de produção agrícola e a buscar alternativas mais sustentáveis.

No Brasil, a agroecologia foi ganhando força a partir da década de 1980. Impulsionada pela articulação entre movimentos sociais do campo, técnicos agrícolas e pesquisadores.

Foi nessa época que se criaram as primeiras universidades e centros de pesquisa voltados para a agroecologia. Como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

 Desde então, a agroecologia vem sendo cada vez mais difundida e estudada no país. Fortalecendo-se como um importante campo de conhecimento e prática na agricultura.

 

Agricultura orgânica x agroecologia

A agricultura orgânica, por sua vez, é um sistema de produção agrícola que se baseia especificamente no uso de práticas e insumos orgânicos.

Essa forma de agricultura proíbe o uso de pesticidas químicos sintéticos, fertilizantes químicos e organismos geneticamente modificados (OGM).

O objetivo da agricultura orgânica é produzir alimentos livres de resíduos de agrotóxicos e de maneira mais natural e sustentável.

Portanto, enquanto a agroecologia é um conceito mais amplo que propõe a transformação do sistema agroalimentar como um todo. A agricultura orgânica é um sistema de produção específico que se enquadra dentro dos princípios da agroecologia.

Em resumo, a agroecologia é como um guia abrangente para a produção agrícola sustentável. Enquanto a agricultura orgânica é uma prática específica dentro desse contexto mais amplo.

 

Mercado agroecológico no Brasil

O fortalecimento da agroecologia no Brasil está sendo impulsionado por diferentes atores, como organizações não governamentais, movimentos sociais do campo, instituições de pesquisa e governos locais.

Essas entidades têm atuado na capacitação e organização dos agricultores. No estabelecimento de políticas públicas e na articulação de mercados e cadeias de valor.

No entanto, ainda existem desafios a serem superados para a ampliação do mercado da agroecologia no Brasil.

Dentre eles, destacam-se a falta de conhecimento e acesso a técnicas agroecológicas por parte dos agricultores. A dependência de insumos externos alternativos e a demanda ainda restrita por produtos agroecológicos por parte dos consumidores.

Apesar dos desafios, o cenário da agroecologia no Brasil é promissor, pois além de trazer benefícios ambientais e sociais. Também apresenta oportunidades econômicas para agricultores familiares e empreendedores do setor de alimentos.

Portanto, é fundamental que haja a continuidade dos investimentos e políticas públicas voltadas para a promoção e valorização da agroecologia como uma alternativa sustentável e viável para a produção de alimentos no país.

 

Checklist agrícola

 

5 pontos para considerar sobre a produção agroecológica

Algumas das principais características da produção agroecológica incluem:

 

1. Diversidade agroecológica

A produção agroecológica busca promover a diversidade de espécies e variedades cultivadas, tanto na lavoura como na criação de animais.

Isso inclui a integração de cultivos, a adoção de sistemas agroflorestais e a valorização de raças e variedades locais.

 

2. Uso de técnicas sustentáveis

A produção agroecológica baseia-se no uso de técnicas que respeitam os ciclos naturais, minimizam o uso de agrotóxicos e insumos externos, e buscam conservar e melhorar a fertilidade do solo.

Alguns exemplos de técnicas utilizadas são a compostagem, a rotação de culturas e o controle biológico de pragas.

 

3. Participação e autonomia

 A produção agroecológica valoriza a participação ativa dos agricultores e das comunidades rurais no planejamento e gestão da produção.

Ela incentiva a tomada de decisões coletivas, a formação de grupos de apoio mútuo, e o acesso a recursos e tecnologias apropriadas.

 

4. Conservação da biodiversidade

A produção agroecológica busca preservar a diversidade biológica das plantas, animais e ecossistemas agrícolas.

Isso inclui a proteção de espécies nativas, o uso de sementes crioulas e a promoção da biodiversidade funcional, que contribui para a regeneração dos ecossistemas.

 

5. Valorização da cultura local

A produção agroecológica valoriza as práticas e conhecimentos tradicionais dos agricultores, incluindo técnicas de manejo do solo, seleção de sementes e criação de animais adaptadas às condições locais.

Ela também busca promover a oferta de alimentos saudáveis e culturalmente adequados para as comunidades, respeitando sua cultura alimentar e tradições gastronômicas.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

No entanto, é importante destacar que a prática da agroecologia não é estática, e pode variar de acordo com o contexto social, cultural, econômico e ambiental de cada região.

A agroecologia é uma abordagem mais centrada nas pessoas, na conservação dos recursos naturais e no fortalecimento das comunidades rurais.

Por isso, ela possui uma série de preceitos e princípios que visam responder a essas necessidades e desafios.

Sua base está no conhecimento e respeito do funcionamento dos ecossistemas naturais, buscando reproduzir os seus princípios ecológicos e conservar o ambiente, além de ser sensível à diversidade e à cultura dos povos. Gostou? Curta e compartilha!

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Agricultura sustentável: aprenda a fazer!

Agricultura sustentável: aprenda a fazer!

Neste artigo você irá entender a importância da agricultura sustentável para o meio social e ambiental, além de aprender estratégias para trazer mais sustentabilidade para a produção do seu negócio.

Venha Comigo!

 

Agricultura sustentável: aprenda a fazer!


A agricultura sustentável envolve o manejo adequado dos recursos naturais, evitando a degradação do ambiental de forma a permitir a satisfação das necessidades humanas das gerações futuras.

Esse enfoque altera as prioridades dos sistemas convencionais de agricultura em relação ao uso de fontes não renováveis, principalmente de energia, e muda a visão sobre os níveis adequados do balanço entre a produção de alimentos e os impactos no ambiente.

Com o aumento da população cresce a necessidade de consumo alimentício, por isso a nova agricultura precisa de técnicas de produção sustentáveis que gerem lucros aos produtores, alimentos de qualidade para os consumidores e visando o respeito à natureza, garantindo a curto e a longo prazo a continuidade de produção sem a degradação do solo, do ar ou dos recursos hídricos.

 

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

 

Característica da agricultura sustentável

 A agricultura sustentável é um tipo de agricultura ecologicamente equilibrada e justa do ponto de vista social. Algumas ações importantes são características desse tipo de agricultura, como:

  • A diminuição do uso de produtos químicos e de técnicas que poluam o ar, o solo ou a água;
  • O aumento da prática da agricultura orgânica e da criação e uso de sistemas que recolham as águas das chuvas para a irrigação;
  • Espaço não desmate das florestas e matas para ampliar as áreas agrícolas;
  • E ainda, o respeito às leis trabalhistas dos trabalhadores do campo.

 

Agricultura para os consumidores e varejistas

Esses dois setores representam uma grande importância na agricultura sustentável, uma vez que, se eles tiverem preocupados com a sustentabilidade, eles tendem a procurar alimentos “baseados em valores” que são cultivados usando métodos que promovem o bem estar dos trabalhadores rurais, que são ecologicamente corretos, ou que fortaleçam a economia local.

 

Agricultura para os consumidores e varejistas

No entanto, a agricultura sustentável é mais do que uma coleção de práticas. É também um processo de negociação: um empurrão e puxão entre os interesses às vezes concorrentes de um agricultor individual ou de pessoas de uma comunidade, enquanto eles trabalham para resolver problemas complexos sobre como cultivamos nossos alimentos e fibras.

 

Agricultura sustentável no Brasil

Diferentemente das últimas décadas atualmente o Brasil é o quarto maior produtor orgânico do mundo. Ele destaca um crescimento de 20% ao ano em sua produção, de acordo com a EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Por isso, a agricultura sustentável no Brasil faz uso de alternativas de produção sustentáveis como:

  • Agricultura orgânica: visa o uso de compostos de recursos naturais, como adubos;
  • Produção integrada agropecuária: objetiva práticas agrícolas que substituem o uso de elementos poluentes;
  • Produção agroflorestal: agrega a preservação do meio ambiente de forma que não ocorra uma degradação ambiental;
  • Integração de Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF): integra benefícios de sustentação para todas as atividades produtivas, agrícolas e pecuárias.

Contudo, a boa perspectiva do Brasil em relação ao desenvolvimento sustentável de seus terrenos se dá pelas boas iniciativas no campo, as propostas de desenvolvimento de técnicas agrícolas sustentáveis e orientação aos agricultores para seguir o caminho da sustentabilidade.

 

Principais problemas para a agricultura sustentável

  • O Brasil é, atualmente, um dos países que mais utilizam pesticidas no mundo;
  • Ainda é comum o desmatamento de florestas e matas para abrir espaço para a prática da agricultura. Temos vários exemplos na floresta Amazônia;
  • Muitos agricultores pagam salários baixos aos camponeses, além de não respeitarem direitos trabalhistas. Infelizmente, ainda ocorrem casos escondidos de trabalho escravo e emprego de mão de obra infantil no campo.

 

Técnicas de plantio na agricultura sustentável

Segundo os Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) indicam que um terço dos solos do mundo está degradado. Isso significa que perderam, em algum grau de intensidade, sua capacidade de gerar serviços ecossistêmicos, como regulação hidrológica, sequestro de carbono ou retenção de nutrientes para a produção de alimentos.

Para evitar que esse quadro se intensifique, a agricultura tem um papel fundamental. Por meio de técnicas sustentáveis de plantio é possível aumentar a qualidade do solo, permitindo que esse sistema agrícola continue sendo uma importante fonte de serviços naturais que beneficiam toda a sociedade.

Veja, agora, algumas das melhores estratégias para trazer mais sustentabilidade para a produção do seu negócio.

 

Checklist agrícola

 

Agricultura vertical

Uma fazenda vertical é um conjunto espacial destinado para a produção de alimentos e remédios em camadas verticais.

A ideia por trás do conceito é utilizar instalações automatizadas que, com o auxílio de tecnologias, visam provocar o menor impacto ambiental possível e aumentar consideravelmente a produção agrícola.

 

Agricultura vertical

 

Nesse sistema fechado, todos os fatores ambientais, como luz, temperatura, gases, umidade e fertigação, podem ser ajustados de acordo com a necessidade de cada planta. Esse controle permite o uso consciente de recursos, em especial dos naturais que estão se tornando escassos, como a água.

A fazenda indoor ainda protege a plantação de intempéries, como fortes chuva, intensa luz do sol, vento e até mesmo ataques de pragas e insetos. Com isso, a agricultura vertical permite o cultivo de alimentos orgânicos sem o uso de agrotóxicos.

 

Agricultura de precisão

Cada pedaço da fazenda necessita de quantidades e tipos de insumos diferentes. Entretanto, a solução de entender grandes áreas como homogêneas, utilizadas em larga escala pelos produtores, prevê a aplicação de quantidades de adubos, fertilizantes e insumos iguais em toda a propriedade, considerando uma média. O resultado? Discrepâncias e não uniformidade de produção.

É exatamente nesse ponto que entra a agricultura de precisão. Com a utilização de tecnologias de referenciamento e posicionamento dadas por sistemas de GPS avançados, é possível gerir o campo metro a metro.

Dessa maneira, aplica-se a quantidade de insumos, fertilizantes e defensivos exata para cada área, no momento mais adequado. A utilização da agricultura de precisão gera economia financeira, poupa o meio ambiente e pode aumentar a produtividade das áreas consideravelmente.

 

Rotação de culturas

É o revezamento de culturas em uma certa área agrícola. O objetivo dessa prática é aproveitar melhor a fertilidade do solo pela diferente escavação das raízes, a diversidade biológica, a melhoria da drenagem e o controle de doenças e pragas.

Ao definir as culturas que participarão do sistema de rotação, é necessário considerar diversos fatores: topografia, condições do solo, mão de obra, clima, implementos agrícolas disponíveis, mercado consumidor disponível e características das plantas.

 

Plantio Direto 

O plantio direto é muito eficiente no controle da erosão. A palha sobre a superfície protege o solo contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo a desagregação e o selamento da superfície, garantindo maior infiltração de água e menor arraste de terra.

O plantio direto reduz até 90% as perdas de terra e até em 70% a enxurrada. No plantio direto, necessita-se de menor volume de chuvas para as operações de plantio e tratos culturais.

 

Reflorestamento

Solos com alta suscetibilidade à erosão e baixa fertilidade devem ser preenchidos com vegetação densa e permanente. As florestas, por exemplo, são indicadas para recuperar solos erodidos ou degradados, bem como para a proteção de cursos d’água e mananciais.

Além disso essa cobertura é um ótimo empreendimento econômico para solos com restrições para cultivo de culturas anuais, pois pode ser utilizada racionalmente para a produção de celulose, madeira, carvão etc.

Como regra, áreas sem capacidade agrícola ou pecuária devem ser reflorestadas para fins de conservação, de acordo com regras definidas no Código Florestal.

 

Compostagem

A compostagem é um processo que contribui para a conservação do meio ambiente, pode-se definir como uma forma sustentável de devolver a natureza o que foi retirado.

O processo de compostagem se dá através de um processo biológico em que os microorganismos transformam a matéria orgânica (folhas, estrume, restos de papel, restos de comida, cinzas, penas, aparas de gramas, rocha moída e conchas, feno ou palha, podas de arbustos e cerca viva, resíduos de cervejaria, resíduos de couro, serragens e ervas daninha), num material semelhante ao solo, o que chamamos de composto, podendo ser utilizado como adubo.

 

Adubação verde

A adubação verde está relacionada à semeadura de plantas que possuem grande potencial de produção de massa vegetal. Elas também podem possuir características morfológicas ou fisiológicas que trarão benefícios ao solo quando bem manejadas, como a fixação de nitrogênio.

Adubação verde é uma prática de cultivo milenar que visa o fornecimento de nutrientes ao solo. Assim, após o ciclo da cultura for completado, nós passamos a grade, revolvendo a massa verde com o solo, e acelerando a ciclagem e, consequentemente, o fornecimento de nutrientes.

Os animais e as leguminosas também podem aproveitar bastante desse tipo de tecnologia sustentável, uma vez que ela é responsável pela fixação de nitrogênio no solo.

 

Captação de água da chuva

Criação e uso de sistemas de captação de águas das chuvas para ser utilizada na irrigação. A agricultura é a principal usuária dos recursos hídricos disponíveis, uma média de 70% do consumo mundial.

A escassez de água e energia em quantidade e qualidade em certas regiões brasileiras (para uso em irrigação sem gerar conflitos entre os demais usuários) é uma grande dificuldade, exige melhor gestão e planejamento do uso adequado e sustentável dos recursos.

 

Manejo de pastos

Quando bem manejados, os pastos proporcionam boa proteção ao solo contra a erosão. No entanto, o manuseio incorreto pode causar um grave problema do ponto de vista conservacionista. Para evitar que isso aconteça, é possível usar um sistema de pastoreio rotativo, com uso de piquetes, e fazer as adubações e ressemeaduras periódicas.

Isso assegura a manutenção do pasto com cobertura e densidade capazes de garantir suporte razoável ao gado, além de boa proteção contra a erosão do solo.

A integração lavoura-pecuária é uma alternativa muito usada atualmente e consiste em conciliar a produção de grãos com a pecuária em uma mesma área. Assim, a propriedade os custos de produção reduzem, aumentando o lucro.

 

Plataforma Agropós

 

Conclusão

Produzir mais, sem degradar o meio ambiente. Esse é o principal desafio da produção de alimentos no Brasil e no mundo. E nessa busca pela agricultura sustentável, o uso racional de agrotóxico, o investimento em novas tecnologias e a qualificação do produtor rural ganham, cada vez mais, o foco das atenções.

Portanto a agricultura sustentável é uma alternativa que propõe uso de estratégias de produção sustentáveis que deem benefícios para os produtores, alimentação de alta qualidade aos compradores e, principalmente, a preservação e sustentabilidade da natureza e fornecendo uma qualidade de vida para gerações atuais e futuras.

Escrito por Michelly Moraes.

Pós-graduação Gestão e Economia do Agronegócio

Pós-graduação ambiental: as 7 mais procuradas!

Pós-graduação ambiental: as 7 mais procuradas!

Devido ao aumento da preocupação com questões como as mudanças climáticas, a utilização e a preservação dos recursos naturais. E, ainda, o desenvolvimento das tecnologias limpas e de uma cultura de consumo consciente. A sustentabilidade ambiental tem se tornado o assunto da vez. Por isso hoje viemos te falar sobre pós-graduação ambiental para trabalhar com sustentabilidade .

Nesse cenário, cresce também a demanda por profissionais que sejam especialistas no tema. Abrindo portas para boas e diversificadas oportunidades de trabalho em diferentes tipos de empresa.

Pensando nisso, preparamos este post para que você conheça as possibilidades de carreira no segmento. Listamos os principais cursos de pós-graduação ambiental para quem quer se especializar e garantir um bom diferencial para o currículo. Confira!

 

Pós-graduação ambiental: as 7 mais procuradas!

 

1. Paisagismo e arborização urbana

A pós-graduação em Paisagismo e Arborização Urbana tem como objetivo desenvolver uma visão mais estratégica. E habilidades que permitam ao profissional gerir um município de forma eficaz e ambientalmente responsável. Além de apresentar e implementar propostas com foco na sustentabilidade.

Para isso, as disciplinas apresentam estudos de caso, conteúdos que englobam o conceito de sustentabilidade. Sua relação com a sociedade, perspectivas de mercado e mudanças globais. Além de oferecer ferramentas que permitem aplicar os conhecimentos adquiridos na gestão das cidades.

 

Paisagismo e Arborização Urbana

 

2. Licenciamento e gestão ambiental

A preocupação crescente com os impactos das empresas, no meio ambiente, as leis ambientais cada vez mais rígidas. Bem como a evolução da inquietação da sociedade a respeito da responsabilidade ambiental tem potencializado o número de processos de licenciamento ambiental no Brasil.

Atualmente, os procedimentos de licenciamento ambiental estão sendo descentralizados, o Estado e Município têm ingressado nessas atividades, criando forte demanda por profissionais qualificados.

 

3. Geoprocessamento e gestão ambiental

A necessidade humana em adquirir informações e conhecimentos sobre a distribuição geográfica dos recursos naturais sempre foi uma constante no desenvolvimento das diversas civilizações.

Com o desenvolvimento tecnológico, normal em todo processo de desenvolvimento, surge o geoprocessamento como importante ferramenta para auxiliar no tratamento das informações geográficas. E, assim, favorecer melhores análises e interpretações de dados ambientais que influenciam diretamente as tomadas de decisões em diversas áreas ligadas às ciências naturais e da Terra.

 

Geoprocessamento e Licenciamento Ambiental

 

4. Irrigação

Com foco especificamente voltado à questão hídrica na agronomia. A pós em Irrigação envolve disciplinas como irrigação, gestão de águas urbanas e recursos hídricos, barragens e reservatórios. Além de conhecimentos sobre a legislação específica da área.

Dessa forma, os profissionais estarão habilitados a desenvolver projetos ligados à qualidade da água utilizada na irrigação. Bem como o uso consciente e o reaproveitamento desse recurso na agroindústria.

 

Irrigação

 

5. Silvicultura

Como o próprio nome indica, a pós-graduação em silvicultura tem como objetivo preparar o profissional para atuar no manejo de florestais, além de garantir a sustentabilidade dos ecossistemas florestais.

Para isso, reúne disciplinas que apresentam conteúdos atuais sobre a situação das florestas, a legislação vigente para o segmento, bem como as estratégias para permitir um uso sustentável dos recursos por parte das indústrias.

 

6. Construções sustentáveis e ecourbanismo

Voltada aos profissionais de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo, o curso Construções Sustentáveis e Ecourbanismo tem o objetivo de promover o estudo e o desenvolvimento de projetos de construções sustentáveis — ecovilas, bairros e cidades ecológicas —, levando em consideração os novos contextos ambientais, econômicos e culturais.

Para isso, a grade curricular engloba conhecimentos de gestão de águas urbanas, resíduos e energias renováveis, assim como tecnologias sustentáveis em bioarquitetura e ecourbanismo.

 

7. Gestão ambiental de empresas

Com foco nos profissionais que atuam na área administrativa em grandes, médias e pequenas organizações, a pós-graduação em Gestão Ambiental de Empresas traz conhecimentos essenciais para o dia a dia dos empresários, como auditoria, certificação, legislação e responsabilidade corporativa.

Assim, é possível capacitar os alunos para ocupar cargos de liderança, implementando e acompanhando projetos de sustentabilidade com sucesso em suas companhias, independentemente de seu segmento de atuação no mercado.

Escrito por Josnei Moreira.

Plataforma Agropós

As principais contribuições do setor florestal à biodiversidade brasileira

As principais contribuições do setor florestal à biodiversidade brasileira

A indústria brasileira de árvores plantadas é uma referência mundial por sua atuação pautada pela sustentabilidade, competitividade e inovação. As florestas plantadas reduzem a pressão sobre as florestas naturais, contribuindo para a conservação da biodiversidade, além de muitos outros serviços ambientais.
Vejamos a seguir quais são as principais contribuições do setor florestal para a conservação de nossa biodiversidade.

O Brasil de riquezas

Por sua vasta dimensão territorial, distintos biomas e condições favoráveis de clima e solo, o Brasil possui a mais rica flora e fauna do mundo. Estimativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apontam que nosso país detém 20% da biodiversidade do planeta e 30% das florestas tropicais. A indústria nacional de florestas plantadas tem dado importantes demonstrações de seu comprometimento para que o Brasil siga liderando esse ranking, dedicando recursos a pesquisas que envolvam o levantamento, monitoramento e manejo da fauna e fitossociologia, restauração da flora e gestão da paisagem.

O setor está atento a estes dados valiosos e buscam conservar a natureza e suas riquezas. Um importante bioindicador ambiental é a diversidade de avifauna. Estudos desenvolvidos por empresas do setor traz dados relevantes. Há muitas razões para se comemorar que mais da metade das espécies registradas no Brasil foram encontradas nos registros das empresas florestais. Os indicadores apontaram ainda para a existência de 161 espécies de anfíbios, 174 répteis, 241 mamíferos e uma rica flora de mais de 1570 espécies.

Porém, para o fortalecimento das iniciativas do setor, fazem-se necessárias a consolidação de políticas e mecanismos de governo no combate ao desmatamento e a criação de Unidades de Conservação para se chegar um modelo de desenvolvimento econômico que tenha suas estratégias pautadas por uma economia de baixo impacto ambiental.

Conservando a biodiversidade

Além de suprir a demanda por produtos madeireiros, o setor florestal atua também na recomposição dos biomas, na implantação e manejo adequado de APPs e áreas de RL.

No Brasil, o setor florestal é o que mais protege as áreas naturais. São quase 6 milhões de hectares destinados à conservação, somando-se as áreas de restauração, Áreas de Preservação Permanente (APPs), áreas de Reserva Legal (RL) e áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), que contribuem diretamente na regulação do fluxo hídrico, na polinização, no controle do clima, formação de estoques de carbono, conservação do solo, dispersão de sementes, ciclagem de nutrientes e formação de corredores ecológicos, além de atividades culturais, científicas, recreativas e educacionais. Assim, para cada hectare plantado com árvores para fins industriais, outro 0,7 hectare foi destinado à conservação.

Hoje, as empresas atuam muito além do compromisso com as legislações, como o Código Florestal Brasileiro e o Licenciamento Ambiental. Os investimentos na melhoria contínua das práticas de manejo são constantes e têm como principal objetivo mitigar os impactos e promover a conservação da biodiversidade, sempre levando em conta a escala e intensidade das atividades produtivas.

As empresas adotam também a colheita sustentável, garantindo a migração da fauna para estas áreas e deixando cascas, galhos e folhas para enriquecer e conservar o solo, a utilização de torres de incêndio, o uso racional de defensivos agrícolas e as certificações florestais Forest Stewardship Council (FSC) e Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes (PEFC), representado no Brasil pelo Programa Nacional de Certificação Florestal (Cerflor), com rígidos indicadores de monitoramento e manejo de biodiversidade.

Portanto, a atuação do setor brasileiro de árvores plantadas é pautada pela busca do uso eficiente e sustentável dos recursos ambientais e há significativa contribuição para a conservação, preservação e recuperação de ambientes naturais.

É importante destacar que 125 mil hectares dessas áreas conservadas pelo setor estão classificadas, nos processos de certificação florestal, como áreas de alto valor de conservação (AAVC), consideradas de extrema importância para a conservação de espécies da flora e da fauna, manutenção de ecossistemas, prestação de serviços ambientais e conservação da identidade cultural tradicional de comunidades locais.

Produtos e mais produtos direto da floresta para o mercado

Destinadas, principalmente, à produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos, carvão vegetal e biomassa, as árvores plantadas também são fonte de centenas de outros produtos e subprodutos presentes em nosso cotidiano. Por sua relevância para o desenvolvimento social, ambiental e econômico nacional, o setor tem investido para transformar subprodutos e resíduos dos processos industriais em produtos inovadores, renováveis e que contribuam para o fortalecimento da economia.

Desta maneira, as florestas plantadas exercem papel fundamental na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e proveem diversos serviços ambientais, como a regulação dos ciclos hidrológicos, o controle da erosão e da qualidade do solo e a conservação da biodiversidade.

Leia também:
-> O crescimento da exportação de produtos florestais
-> Conservação do solo e o papel das florestas
-> As maiores inovações do mercado de Inventário Florestal
-> Como a Robótica está Presente no Manejo Agrícola e Florestal?

Ao falarmos da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas, temos que a indústria brasileira de árvores é um setor de base 100% renovável, baseada na formação e manutenção de estoques de carbono das árvores plantadas e nativas conservadas pelas empresas. Em 2016, os 7,84 milhões de hectares de árvores plantadas no Brasil foram responsáveis pelo estoque de aproximadamente 1,7 bilhão de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2eq) – métrica utilizada para comparar as emissões dos vários gases de efeito estufa, baseada no potencial de aquecimento global de cada um. O estoque de carbono do setor é resultado dos ciclos de cultivos das árvores plantadas.

A atual expectativa é que em breve a utilização das tecnologias mais avançadas permita aproveitar 100% da floresta, possibilitando novos usos, como a lignina, o etanol de segunda geração, bioplásticos, nanofibras e óleos que já estão bem difundidos no mercado, e até a produção de suplementos alimentares, cosméticos, embalagens e cimento de alto desempenho a partir de nanofibras. Assim, as árvores serão também provedoras de matéria-prima para outros segmentos produtivos, como as indústrias automobilística, farmacêutica, química, cosmética, têxtil e alimentícia.

Desafio do setor

Com a utilização das mais avançadas técnicas de manejo sustentável, as florestas plantadas ocupam 7,84 milhões de hectares e representam menos de 1% do território nacional, mas são responsáveis por mais de 90% de toda a madeira utilizada para fins produtivos, além de contribuírem para a conservação da biodiversidade, recuperação de áreas degradadas, geração de energia renovável, etc.

Portanto, o setor florestal brasileiro tem como desafio intensificar a sua produção para atender a crescente demanda por fibras, madeira, energia e tantas novas aplicações ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento, de maneira comprometida com o manejo sustentável das florestas, ao exercer papel relevante na proteção e conservação dos ecossistemas.

Fonte: MataNativa

Mundo está ‘fora do caminho’ das metas de sustentabilidade

Mundo está ‘fora do caminho’ das metas de sustentabilidade

O mundo está “fora do caminho” no cumprimento das metas de fome, segurança alimentar e nutrição que fazem parte do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Foi isso que disse a Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) em um relatório divulgado em 18 de julho.

“Estar fora do rumo quando se trata de alcançar os pilares centrais dos ODS coloca inquestionavelmente em risco a conquista de toda a Agenda 2030, e faz com que nosso objetivo global seja garantir um futuro sustentável econômica, social e ambientalmente para nosso planeta e para as gerações presentes e futuras”, afirmou Maria Helena Semedo, vice-diretora geral de Clima e Recursos Naturais da FAO.

Leia também: A Importância do Manejo de Pragas e Doenças na Produção Agrícola

No primeiro relatório do gênero, a FAO analisou as principais tendências e dados globais de até 234 países e territórios sobre 18 indicadores de quatro ODS. As principais conclusões incluíram um aumento da fome, os ganhos para os pequenos produtores de alimentos são metade dos maiores produtores de alimentos, a alta volatilidade nos preços dos alimentos em muitos países em desenvolvimento, metade das raças locais de gado estão em perigo de extinção, a água está sob estresse e mais floresta está sendo perdida nos trópicos.

Mais de 820 milhões de pessoas ainda estão com fome hoje. O número de pessoas com fome no mundo tem aumentado por três anos seguidos, e está de volta aos níveis vistos em 2010-11. Em paralelo, a porcentagem de pessoas com fome fora da população total aumentou ligeiramente, para 10,8% em 2018, de 10,6% em 2015.

Os pequenos produtores de alimentos, que representam a maioria de todos os agricultores em muitos países em desenvolvimento, enfrentam desafios desproporcionais no acesso a insumos e serviços e, como resultado, suas rendas e produtividade são sistematicamente menores em comparação com os maiores produtores de alimentos.

Fonte: AGROLINK