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Cevada: tudo que você precisa saber!

Cevada: tudo que você precisa saber!

A cevada é um cereal conhecido, que se popularizou devido à produção de cerveja – mas seus usos vão além da bebida. Que saber mais sobre?  

Acompanhe! 

 

Cevada: tudo que você precisa saber!

 

O que é cevada? 

A cevada é um tipo de grão usado principalmente na produção de cerveja e também em alguns alimentos. É um cereal altamente nutricional, rico em fibras, vitaminas e minerais. 

A cevada é consumida na forma de grãos integrais, farinha, flocos ou em forma de malte. Ela pode ser usada para fazer sopas, saladas, pães, bolos e outros alimentos assados. Também é um ingrediente chave na produção de bebidas como cerveja e whisky. 

Além de seu valor nutricional, a cevada também possui benefícios para a saúde. 

 

Benefícios da cevada para a saúde 

Ela é conhecida por ajudar a regular o açúcar no sangue, melhorar a digestão, reduzir o colesterol e promover a saúde do coração. A cevada é um grão versátil e saudável que pode ser incorporado em uma variedade de pratos. 

Além disso, a cevada contém fibras solúveis que ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue. Isso é especialmente benéfico para pessoas com diabetes ou pré-diabetes, pois a ingestão de fibras pode ajudar a manter os níveis de glicose sob controle. 

 

cevada

 

Rica em vitaminas do complexo B, como tiamina, riboflavina, niacina e ácido fólico. Essas vitaminas desempenham um papel crucial no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, além de promover a saúde do sistema nervoso. 

Em relação aos minerais, a cevada é uma boa fonte de ferro, manganês e selênio. Outro benefício importante da cevada é sua capacidade de reduzir o colesterol LDL (ruim) e aumentar o colesterol HDL (bom). Isso ocorre devido ao alto teor de fibras solúveis e beta-glucanas presentes nesse cereal. 

 

Qual é o cenário da cevada no Brasil? 

No Brasil, a produção de cevada é relativamente pequena se comparada a outros cereais, como milho e trigo. O país é conhecido principalmente pela produção de commodities agrícolas, como soja e café. 

A maior parte da cevada consumida no Brasil é importada, principalmente da Argentina, que é o principal fornecedor do país.  

No entanto, há um crescente interesse por parte de agricultores em cultivar cevada no Brasil, devido à sua versatilidade e alta demanda na produção de cerveja. 

A região Sul do país é a mais propícia para o cultivo de cevada, devido ao clima mais frio e à maior disponibilidade de água. Os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os principais produtores de cevada no Brasil. 

A cevada é cultivada principalmente por agricultores familiares, sendo que a maior parte da produção é destinada à produção de malte, que é utilizado como ingrediente essencial na fabricação de cerveja. 

Apesar de ainda representar uma parcela pequena da produção agrícola do país. A cevada tem ganhado destaque nos últimos anos, impulsionada pelo crescimento do mercado de cervejas artesanais no Brasil. 

Além da produção de malte, a cevada também é utilizada na alimentação animal, principalmente na produção de rações para aves e suínos. 

Em suma, a produção de cevada no Brasil ainda é limitada e a maior parte do consumo é suprida por importações.  

 

Oportunidade de renda com a cevada 

O cultivo de cevada pode ser uma oportunidade interessante de renda para agricultores, especialmente na região Sul do Brasil. Além da demanda da indústria cervejeira, a cevada também pode ser utilizada na produção de alimentos, como pães, biscoitos e sopas. 

Para iniciar a produção de cevada, é importante buscar informações sobre as melhores variedades de sementes para a região. As condições ideais de plantio e a disponibilidade de mercado para comercialização do produto.  

Os custos de produção da cevada podem variar de acordo com diversos fatores, como o tamanho da área cultivada, os insumos utilizados, as práticas de manejo, entre outros.  

É necessário fazer um planejamento detalhado e calcular os custos e possíveis lucros antes de iniciar o cultivo. 

 

Qual é a diferença entre trigo e cevada? 

O trigo e a cevada são duas espécies de grãos cultivados que têm algumas diferenças importantes: 

  1. Planta: o trigo é uma planta de caules retos e eretos, enquanto a cevada tem caules mais flexíveis e nodosos.
  2. Sabor e textura: o trigo tem um sabor suave e uma textura macia. A cevada, por outro lado, tem um sabor mais forte e uma textura mais mastigável.
  3. Nutrientes: ambos os grãos são ricos em nutrientes, mas a cevada é geralmente considerada mais saudável. A cevada contém mais fibras, proteínas e minerais essenciais, como ferro e zinco.
  4. Usos: o trigo é amplamente utilizado na panificação, na produção de farinhas e no fabrico de produtos como pão, massa e bolos. A cevada, por outro lado, é usada principalmente como alimento para animais. Na produção de cerveja e uísque, além de poder ser consumida como grão.
  5. Glúten: o trigo contém glúten, uma proteína presente na sua composição. O que o torna inadequado para pessoas com doença celíaca ou sensibilidade ao glúten. A cevada, por outro lado, também contém glúten, portanto também é inadequada para pessoas com essas condições.

 

Como funciona o cultivo da cevada como cultura de inverno? 

O cultivo da cevada como cultura de inverno geralmente segue o seguinte processo: 

  

Escolha do local e preparação do solo 

A cevada geralmente prefere solos bem drenados e com pH entre 6,0 e 7,5. Antes do plantio, o solo deve ser preparado através da remoção de resíduos de culturas anteriores. Nivelamento e correção de nutrientes, se necessário. 

  

Seleção das variedades de cevada 

Existem diferentes variedades de cevada disponíveis, que variam em termos de resistência ao frio, resistência a doenças, características de crescimento e qualidade do grão. 

A escolha das variedades a serem cultivadas deve levar em consideração as condições de cultivo específicas e as demandas do mercado. 

  

Plantio 

O plantio da cevada de inverno geralmente ocorre no outono, antes do início das geadas. A cevada pode ser semeada diretamente no solo ou cultivada em bandejas e transplantada posteriormente. 

A profundidade de semeadura deve ser de aproximadamente 2 a 3 centímetros. A densidade de plantio também pode variar. Dependendo da variedade e das condições específicas, mas normalmente varia entre 300 e 500 plantas por metro quadrado. 

  

Manejo das plantas 

Durante o período de crescimento, a cevada de inverno requer alguns cuidados específicos, como irrigação adequada, controle de ervas daninhas e pragas, bem como a aplicação de fertilizantes quando necessário.  

A quantidade e o momento dessas práticas podem variar dependendo do local de cultivo e das condições climáticas. 

  

Colheita 

O momento da colheita da cevada de inverno depende do objetivo final. Se a cevada for destinada ao consumo humano. Ela será colhida quando os grãos estiverem maduros, geralmente quando a planta começa a amadurecer e a cor dos grãos fica amarela ou marrom.  

Se a cevada for utilizada para alimentação animal ou para produção de malte, ela é colhida antes do pleno amadurecimento, para manter uma maior umidade e proteínas. 

É importante lembrar que essas são apenas diretrizes gerais e que o cultivo da cevada pode variar dependendo das condições locais e das práticas específicas de cada agricultor. 

 

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Conclusão  

Em conclusão, a cevada é um grão cultivado que possui características distintas em relação ao trigo. Ela tem caules mais flexíveis e nodosos, um sabor mais forte e uma textura mais mastigável. 

Além disso, a cevada é considerada mais saudável, pois contém mais fibras, proteínas e minerais essenciais. A cevada é utilizada principalmente como alimento para animais, na produção de cerveja e uísque, e também pode ser consumida como grão. 

O cultivo da cevada de inverno envolve escolher o local adequado, preparar o solo, selecionar as variedades de cevada, plantar as sementes, manejar as plantas. E, por fim, colher os grãos. No entanto, é importante lembrar que esses passos podem variar dependendo das condições locais e das práticas de cada agricultor. 

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Escrito por Michelly Moraes.