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Diagnóstico e Avaliação de Impacto Ambiental: Instrumentos para a proteção do Meio Ambiente

Diagnóstico e Avaliação de Impacto Ambiental: Instrumentos para a proteção do Meio Ambiente

Estudos relacionados aos impactos ambientais constituem-se em mecanismos de proteção e defesa do meio ambiente. Estes estudos, considerados instrumentos preventivos, apresentam como objetivos a conservação dos recursos naturais; a compatibilização das atividades e empreendimentos com o meio ambiente e a sociedade; a redução de resíduos e emissões; o uso eficiente dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável.

Esses benefícios são resultantes da Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), prevista como instrumento da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81) e regulamentada pela resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) nº 1 de 1986, ao estabelecer os critérios básicos e as diretrizes gerais para aplicação da AIA; definir as atividades que se enquadram nesta modalidade e, estabelecer os conteúdos mínimos para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). 

O que é o EIA/RIMA

Instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 01/86 de 1986, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) possuem a incumbência de viabilizar ao poder público um fluxo de informações sobre os projetos impactantes, buscando subsidiá-lo na tomada de decisão quanto à liberação da instalação do empreendimento ou atividade. 

No que se refere a resolução em questão, atividades que fazem uso de recursos naturais, consideradas de significativo potencial de degradação ou poluição, dependerão do EIA/RIMA para seu licenciamento ambiental. 

Segundo a RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01/86, Estudo de Impacto Ambiental é o conjunto de estudos realizados por equipe multidisciplinar, com dados e atividades técnicas detalhadasSão elas: Diagnóstico Ambiental; Análise/Avaliação dos impactos ambientais (positivos e negativos); Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos e potencializadoras dos impactos positivos; Elaboração dos programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos. 

Objetivos da AIA

Visando prever os impactos ambientais na fase de planejamento e concepção de uma atividade e/ou empreendimento, a AIA, a partir dos seus resultados, fomenta a mitigação dos impactos negativos e potencialização dos impactos positivos.  

Como parte da AIA, o Diagnóstico Ambiental além de estudar toda a influência do projeto em relação ao meio ambiente, compreende o levantamento qualitativo e quantitativo dos componentes ambientais passíveis de alteração a partir da ação proposta.

Estes componentes são essencialmente definidos em função da identificação prévia dos prováveis impactos ambientais. 

A AIA apresenta uma caracterização descritiva, fundamentada em aspectos técnicos e científicos, para posterior análise de todos os recursos ambientais e suas inter-relações, a fim de caracterizar e identificar a situação ambiental da área de interesse para implantação do projeto e, inclusive, diante da hipótese de não execução das atividades.

Meio físico, biológico e socioeconômico 

Para Diagnóstico Ambiental, são considerados: 

  • Meio Físico: aqui se considera o tipo de solo, estado do subsolo, ar, clima, recursos minerais, as águas, as correntes marinhas e atmosféricas, entre outros; 
  • Meio Biológico: são considerados os ecossistemas da região, sua fauna e flora, dando destaque às espécies que vivem naquele ambiente, se elas são raras e/ou ameaçadas de extinção, e também é realizada uma verificação para saber se, nesse caso, se trata de uma área de preservação natural ou não; 
  • Meio Socioeconômico: aqui é feita uma análise de uso e ocupação do solo, da água, com enfoque nos monumentos e sítios arqueológicos, culturais e históricos do local e da comunidade. Além disso, são analisados os recursos ambientais e a forma de utilização dos mesmos. 

Para que o Diagnóstico e AIA sejam eficazesos estudos precisam envolver todas as fases do empreendimento, desde a elaboração do projeto até a operação da atividade ou empreendimento e, durante o período em que funcionará. 

Sendo assim, para evitar acidentes ambientais e ajudar a empresa a encontrar as melhorealternativas para desenvolver suas atividades, avaliar todos os impactos que as mesmas podem causar ao meio ambiente são fundamentais.  

Métodos de Avaliação de Impacto Ambiental 

A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é um processo sistemático que permite avaliar consequências ambientais de uma política, plano ou programa, antes de serem realizados. Este processo contribui para a busca de um ponto de equilíbrio entre desenvolvimento social, crescimento econômico e uso dos recursos naturais.

Para tanto, é implementado com o objetivo de garantir que ações tenham os fatores ambientais incluídos e considerados ainda nos estágios iniciais do processo decisório, com o mesmo peso para as questões sociais e econômicas. 

Os métodos de Avaliação de Impacto Ambiental servem de referência nos estudos ambientais para se determinar de forma mais precisa a significância de uma alteração ambiental. 

É possível determinar a magnitude dos impactos ambientais, dando ênfase aos seus pontos positivos e negativos, a curto, médio e longo prazo, ao mesmo tempo que se faz possível identificar e discriminar os ônus e benefícios sociais do projeto, no que se refere a todos os envolvidos. 

Métodos da AIA

Dentre os métodos mais mencionados na literatura, fazem parte: 

  1. Método “ad hoc” – Metodologia que emprega reuniões com especialistas, para obtenção de dados e informações, em tempo reduzido, imprescindíveis à conclusão dos estudos. 
  2. Método da sobreposição de cartas (overlaymapping) – Este métodoassocia-se à técnica de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), por ser assistido por computadores, permitindo a aquisição, o armazenamento e a representação de dados  É capaz de elaborar e sobrepor cartas temáticas (solo, categorias de declividade, vegetação, recursos hídricos, etc.) de uma determinada área. 
  3. Método dos modelos matemáticos – É considerado como um dos métodosmais modernos para avaliação de impactos ambientais. Através de modelosmatemáticos, que permitem simular a estrutura e o funcionamento dos sistemas ambientais, considera todas as relações biofísicas e antrópicas possíveis de serem compreendidas no fenômeno estudado. A simplificação da realidade, pela consideração de uma simulação matemática, é a principal crítica que o método recebe. 
  4. Método das redes de interação – Estabelece a sequência dos impactosambientais, desencadeados por uma ação ambiental. Existem diversos modos derepresentar esta cadeia de impactos, sendo o fluxograma mais utilizado. Este método pode ser concebido em conjunto com o “ad hoc” e o da listagem de controle. 

Segundo Sánchez (2013), a Avaliação de Impacto Ambiental tem sido vista como um instrumento de planejamento, isto é, como um instrumento de prevenção do dano ambiental e como um procedimento definido no âmbito das políticas públicas, usualmente associado a alguma forma de processo decisório, como o licenciamento ambiental.  

A partir de um Diagnóstico e uma AIA bem executados, alternativas e propostas que visam mitigar, eliminar ou compensar os impactos negativos poderão ser alcançadas, reduzindo dessa forma os riscos ambientais.

Para os impactos positivos, medidas potencializadoras deverão ser elaboradas. Em síntese, tanto a Avaliação de Impactos Ambientais quanto o Diagnóstico ambiental são necessários para a preservação e restauração dos recursos ambientais e união entre desenvolvimento econômico e social, somados à preservação da qualidade e equilíbrio do meio ambiente.

Fonte: Mata Nativa

Licenciamento Ambiental: Estudos e Relatórios

Licenciamento Ambiental: Estudos e Relatórios

Existem diversos estudos ambientais que são exigidos para a obtenção da licença ambiental e cada órgão ambiental regulamenta procedimentos e estudos ambientais próprios.

A capacidade de gerar impacto ambiental do empreendimento é determinante para a definição dos tipos de estudos ambientais a serem realizados em cada fase do processo de licenciamento ambiental.

A seguir vamos falar dos principais estudos ambientais solicitados no processo de licenciamento ambiental.

Estudo de Viabilidade Ambiental — EVA

Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) é parte essencial de todo o processo de licenciamento ambiental. É tratado como fase preliminar ao EIA e ao RIMA de todo empreendimento que cause considerável impacto ambiental no meio e na população envolvida, de acordo com a atividade a ser desenvolvida, assim servindo de apoio à ambos os estudos.

É um estudo de natureza técnica e econômica, onde são abordadas questões pertinentes ao projeto, como: informações gerais, caracterização da área e da atividade a ser desenvolvida, estudo de alternativas e os aspectos legais ligados ao empreendimento, considerando os meios físico, biótico e antrópico.

Relatório de Controle Ambiental — RCA

Relatório de Controle Ambiental é um estudo ambiental exigido para empreendimentos que não possuem grande capacidade de gerar impactos ambientais, apresentado quando for requerida a Licença Prévia, entretanto, a sua estruturação possui escopo semelhante ao do EIA/RIMA, apenas não são demandados altos níveis de especificidade em sua elaboração.

Ele deverá conter as informações que permitam caracterizar o empreendimento a ser licenciado e, como objeto principal, os resultados dos levantamentos e estudos realizados pelo empreendedor, os quais permitirão identificar as não conformidades legais referentes à poluição, decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença, ou seja, o Relatório de Controle Ambiental é constituído de estudos referentes aos aspectos ambientais relativos à localização, instalação, operação e ampliação de um empreendimento ou atividade que não geram impactos ambientais significativos e que contêm informações relativas à caracterização do ambiente em que se pretende instalar e à sua localização frente ao Plano Diretor MunicipalLeis de Uso e Ocupação do Solo, e etc.

Plano de Controle Ambiental – PCA

PCA é o documento por meio do qual o empreendedor apresenta os planos e projetos capazes de prevenir ou controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual está sendo requerida a licença, bem como para corrigir as não conformidades identificadas, ou seja, é um estudo que contém os projetos executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados na fase de LP. Além disto, o Plano deverá expor de forma clara tanto o empreendimento e/ou atividade, como sua inserção no meio ambiente com todas as suas medidas mitigadoras e compensatórias.

Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental do Sistema de Controle e demais Medidas Mitigadoras – Rada

Da mesma forma que ocorre quando da solicitação das licenças ambientais, para requerer a renovação da Licença de Operação(LO), também é necessário apresentar uma série de documentos, entre eles, o Relatório de Desempenho Ambiental do Sistema de Controle e demais Medidas Mitigadoras, mais conhecido como RADA.

De forma bem prática, o RADA tem por finalidade subsidiar a análise do requerimento de renovação da LO.

A exigência legal do RADA é encontrada na Deliberação Normativa COPAM nº 17 de 1996, que diz em seu artigo 3º, I, que um dos documentos que deve acompanhar o pedido de renovação da Licença de Operação é o Relatório de Desempenho Ambiental do Sistema de Controle e demais Medidas Mitigadoras – RADA, elaborado pelo requerente, conforme Termo de Referência definido por tipo de atividade e/ou empreendimento, disponibilizado pelo Órgão Ambiental.

Plano de Utilização Pretendida – PUP

Plano de Utilização Pretendida, seja em sua forma completa ou simplificada, deve ser apresentado sempre que houver necessidade de intervenção ambiental que envolver supressão de vegetação ou destoca, obedecendo o disposto em Lei.

A formalização de processos para intervenção ambiental relativos à supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, depende da apresentação do Plano de Utilização Pretendida – PUP com inventário florestal qualitativo e quantitativo, os quais devem ser elaborados e executados sob responsabilidade técnica de profissional devidamente habilitado, sendo necessária a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

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Plano de Recuperação de Área Degradada – PRAD

Frequentemente este estudo é solicitado pelos órgãos ambientais como parte integrante do processo de licenciamento de atividades degradadoras ou modificadoras do meio ambiente. Pode ser solicitado, também, após o empreendimento ser punido administrativamente por causar degradação ambiental.

Tecnicamente, o PRAD refere-se ao conjunto de medidas que propiciarão à área degradada condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto para uso futuro e paisagem esteticamente harmoniosa. Tal plano engloba a confecção do cronograma físico-financeiro da recuperação ambiental proposta, assim como a indicação do uso futuro pretendido.

Estudo de Impacto Ambiental — EIA

Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é o conjunto de estudos realizados por especialistas de diversas áreas, com dados técnicos detalhados e multidisciplinares, que tratam sobre o controle preventivo de danos ambientais para a atividade na qual for constatado riscos e perigos ao meio ambiente. O acesso a ele é restrito, em respeito ao sigilo industrial.

Relatório de Impacto Ambiental — RIMA

Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental (EIA). O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as consequências ambientais de sua implementação.

Fonte: MataNativa

Embrapa lança método de avaliação de potássio para soja e cultivar de feijão no Show Rural

Embrapa lança método de avaliação de potássio para soja e cultivar de feijão no Show Rural

Foto aérea da Vitrine de Tecnologias da Embrapa no Show Rural

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentará na 31ª edição do Show Rural Coopavel, que será realizada de 04 a 08 de fevereiro, em Cascavel (PR), quase 50 inovações tecnológicas e dois lançamentos: o Fast-K, método de diagnóstico nutricional de soja realizado a campo e a BRS FP403, cultivar de feijão preto de alto rendimento.

A Embrapa estará presente no Show Rural por meio de 10 unidades pesquisa (Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Gado de Corte, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Instrumentação, Embrapa Mandioca e Fruticultura, Embrapa Pantanal, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Soja e Embrapa Suínos e Aves). As inovações trazem incrementos para segmentos, como: produção animal, genética, sistemas de produção sustentáveis de grãos, hortaliças, frutas, entre outros. As tecnologias serão apresentadas em três diferentes ambientes na Casa da Embrapa, na Vitrine de Tecnologias e na Vitrine de Tecnológica de Agroecologia “Vilson Nilson Redel”.

Além disso, os participantes poderão visitar a Livraria da Embrapa que irá comercializar cerca de 160 títulos de diferentes temáticas a preços acessíveis. Os visitantes também poderão interagir com os pesquisadores da Embrapa na Estação do Conhecimento, local em que serão promovidas 35 palestras sobre sete diferentes temas.

LANÇAMENTOS
Fast-K – método de avaliação de potássio a campo para a cultura da soja

O potássio (K) é o segundo nutriente mais exigido e também o segundo mais exportado pela cultura da soja. Esta alta exportação (cerca de 20 kg/ha de K2O para cada tonelada de grãos) pode levar à redução da disponibilidade de K no solo, caso os produtores não reapliquem quantidades de fertilizantes potássicos compatíveis com as exportadas.  Para aprimorar o manejo nutricional da cultura, a Embrapa desenvolveu uma ferramenta rápida para a avaliação do teor de K nas folhas de soja, de fácil utilização e interpretação e que permite ao produtor ter tempo hábil para tomar decisões em relação ao uso de insumos agrícolas de modo a evitar perdas e garantir a produtividade.

O “Método para determinação da concentração foliar de potássio (K) em condições de campo na cultura da soja” dispensa o uso de técnicas laboratoriais para a diagnose foliar (método padrão), eliminando a possibilidade de defasagem entre a amostragem, o preparo da amostra no laboratório e a emissão do resultado, que pode dificultar a tomada de decisão, em muitos casos tornando tardia a correção da deficiência.

Feijão de grão preto BRS FP403

É uma cultivar com alto rendimento, potencial de 4,7 mil quilos por hectare. Apresenta ciclo normal de crescimento (85-95 dias) e é recomendada para cultivo em 19 estados brasileiros. A BRS FP403 tem uma boa arquitetura de raizes com sistema radicular bastante vigoroso e tolerante a murcha de fusarium e Podridão-radicular-seca. Os seus grãos são graúdos com alta qualidade industrial. Possui plantas com porte semi prostrado e inserção de vagens altas em relação ao solo proporcionando adaptação à colheita mecânica direta.

Destaques

iLPF em realidade virtual: um dos destaques da Casa da Embrapa será a possibilidade de vivenciar o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta por meio da realidade virtual. Utilizando um óculos de realidade aumentada, o visitante verá a transformação de uma área degradada, com baixa capacidade de produção, em uma área produtiva e sustentável. O público também poderá adquirir as publicações da Embrapa para diferentes sistemas de produção.

Kit para monitoramento de insetos na soja: o kit reúne um pano de batida, uma caderneta de campo para monitoramento de insetos, um manual de identificação de insetos-pragas e um folder com informações gerais sobre Manejo Integrado de Pragas da Soja. O kit foi organizado para facilitar a aquisição de um produto completo para monitoramento de pragas na lavoura de soja. Diferente da tradicional ficha de monitoramento, a caderneta de campo foi planejada no formato de bolso para facilitar o registro, transporte e manuseio dos dados a campo por parte dos usuários. Nela também têm orientações de como realizar amostragens, além dos níveis de ação que devem ser considerados para tomada de decisão. O kit será comercializado na Livraria da Embrapa.

Sensoreamento remoto e aplicação na produção agrícola –  Na Vitrine de Tecnologias da Embrapa também estão previstas demonstrações de ferramentas de sensoreamento remoto no monitoramento de estresses na cultura da soja e indicadores para se ter o melhor uso das ferramentas digitais e das novas tecnologias no sistema de produção agrícola.

Ideias for Milk – A Embrapa também irá participar do Show Rural Digital com um painel enfocando o Ideias for Milk, iniciativa realizada anualmente pela Embrapa Gado de Leite, em que congrega um hackathon (Vacathon) e um desafio de startups. O objetivo é apresentar soluções digitais para os problemas da pecuária de leite. O painel será realizado no dia 7 de fevereiro e terá a participação de quatro startups vencedoras nas edições do Ideas for Milk. Ao final da exposição, haverá uma mesa redonda, debatendo sobre a Agricultura 4.0 e a revolução digital no campo.

Casa da Embrapa

Na área animal, os destaques são a produção de suínos em família sem uso coletivo de antimicrobianos e a compostagem, desidratação e biodigestão como alternativas para a destinação correta de animais mortos nas propriedades rurais. Na área de grãos, serão apresentadas uma coleção de sementes de feijão e tecnologias para o sistema de produção de soja. O visitante poderá se atualizar sobre temas que podem comprometer a produtividade da cultura da soja, como pragas, doenças, plantas daninhas e manejo da fertilidade solo.

Variedades de abacaxi, banana e mandioca da Embrapa, além da rede RENIVA que possibilita a produção em larga escala de manivas-semente de mandioca com qualidade genética e fitossanitária estarão sendo demostradas. Outra novidade são os nanopigmentos magnéticos. Diferentemente de um pigmento tradicional em que a cor consiste na característica mais marcante, os nanopigmentos magnéticos, além da cor, respondem à aplicação de um campo magnético externo por meio de um imã, o que lhes dá novas características. O uso desse material pode ocorrer em diversos setores, especialmente na agricultura, mas também na biomedicina, na farmacologia e até mesmo na indústria têxtil e cosmética.

Vitrine de Tecnologias

Na Vitrine da Embrapa serão apresentadas variedades para as culturas da soja, feijão e mandioca. Na cultura da soja, a Embrapa apresenta as cultivares convencionais, BRS 511, BRS 284 e BRS 283, as transgênicas BRS 413 RR, BRS 433 RR, BRS 388 RR, BRS 399 RR, e com tecnologia Intacta, BRS 1001 IPRO, BRS 1003 IPRO, BRS 1007 IPRO e BRS 1010 IPRO. Todas apresentam ótimo desempenho e resistência às principais doenças que atacam a cultura.

Também serão apresentadas as variedades de feijão, com grãos do tipo preto, carioca e especial: BRS Esteio, BRS Esplendor, BRS FC104, BRS FC402, BRS Estilo, BRS Ártico, BRS Embaixador, BRSMG Realce e a BRS FP403, cultivar em lançamento. Além de grãos, experimentos com a cultura da mandioca foram implantados com variedades apropriadas para o Centro-Sul do país. Serão apresentadas as mandiocas de mesa, BRS 396 e BRS 399, além da mandioca para indústria BRS CS01.

Estação do Conhecimento

A Vitrine de Tecnologias da Embrapa abriga ainda a Estação do Conhecimento, onde estão programadas mini-palestras com orientações práticas. A ideia é facilitar a interação do produtor com a equipe técnica da Embrapa. Confira a agenda do dia na Vitrine de Tecnologias da Embrapa ou no site especial da Embrapa no Show Rural.

Vitrine Tecnológica de Agroecologia

Nesse espaço, a Embrapa em conjunto com uma rede de parceiros, demonstrará os princípios da Agroecologia e a diversidade de cultivos, onde se empregam técnicas com baixo impacto ambiental, acessíveis aos agricultores, com diferentes fontes de renda e possibilidades de agregação de valor. Como destaque da Embrapa, será apresentada uma prensa manual para silagem, um sistema de irrigação alternativo de baixo custo em garrafas PET, e uma câmara de multiplicação rápida com as manivas em brotação.

Texto: Andrea Vilardo e Lebna Landgraf (MTb 2903/PR)

Por Embrapa.