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Tecnologias para auxiliar no controle dos efeitos nocivos da broca-do-café

Tecnologias para auxiliar no controle dos efeitos nocivos da broca-do-café

Tecnologias para auxiliar no controle dos efeitos nocivos da broca-do-café

Adoção de boas práticas agrícolas e de gestão da propriedade rural também são fundamentais para o controle do Hypothenemus hampei

Florada de café | Foto: Kátia Braga / reprodução do site da Embrapa

A broca-do-café (Hypothenemus hampei) foi identificada no Brasil em 1922, quando o café constituía a principal fonte de receita das exportações brasileiras. Nesse ano, um produtor rural notificou o Instituto Agronômico – IAC, do Estado de São Paulo, sobre a ocorrência da praga em seus cafeeiros. Em 1924, a gravidade da situação dos cafezais de São Paulo levou o governo estadual a instituir uma comissão científica para promover uma campanha de combate e controle da broca-do-café (1924-1929). A despeito desse esforço, a partir da década de 60, a broca-do-café tornou-se uma das principais pragas e está presente ainda hoje nas lavouras de cafés em várias regiões produtoras.

A broca-do-café é um pequeno besouro (coleóptero) de cor escura brilhante, cuja fêmea quando fecundada perfura o fruto do café, normalmente na região da coroa do fruto, na qual faz uma galeria no seu interior para postura de ovos, dos quais surgem as larvas que se alimentam das sementes (grãos de café). Os principais danos causados pela praga, em geral, são a queda prematura dos frutos nos estádios de chumbinho a verde aquoso, o que prejudica a produção de sementes, e ainda reduz o peso dos grãos e diminui substancialmente o rendimento das lavouras.

Evoluindo no tempo, com a expansão da cafeicultura para outras regiões do País, a incidência da praga aumentou devido a práticas como o cultivo de cafezais mais adensados ou sombreados e uso da irrigação, o que propicia a praga sobreviver durante a entressafra no interior dos frutos úmidos remanescentes da colheita e, também, nos frutos que permanecem nas plantas e sobre o solo. Outro fator que tem contribuído para o ataque dessa praga é a ausência de defensivos mais eficientes para o seu controle. Informações sobre ingredientes ativos e produtos existentes podem ser consultadas no Portal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, no Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (AGROFIT).

Em síntese, medidas recomendadas para controle do Hypothenemus hampei baseiam-se principalmente na adoção de práticas que visam a redução das condições favoráveis à proliferação do inseto, tais como: colheita bem-feita; derriça de todos os frutos da planta, se possível com repasse; podas, quando necessárias; redução de áreas de sombra; e eliminação de lavouras com café abandonadas. Além disso, a condição de lavouras abertas, arejadas, com boa penetração de luz diminui a umidade interna na lavoura, reduzindo as condições favoráveis à proliferação da broca.

No âmbito do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, instituições de pesquisa, ensino e extensão possuem um conjunto de publicações e recomendações técnicas que podem auxiliar os produtores de café a controlarem e mitigarem os efeitos dessa praga nas diferentes regiões produtoras de café do País. Tais publicações estão disponíveis na íntegra no site do Observatório do Café. A seguir apresentamos um sumário de cada uma delas para estimular os interessados as lerem e acessarem cada artigo técnico-científico postado na íntegra.

EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – A publicação Controle alternativo de pragas do cafeeiro apresenta as principais características de produtos alternativos, como a calda sulfocálcica e extratos de semente de nim que, ao serem aplicados nas lavouras, conforme as recomendações técnicas dessa publicação, têm-se destacado no controle da broca, cuja eficiência foi comprovada e apresentada em trabalhos de pesquisa realizados em laboratório e em campo. Além disso, a simplicidade de uso desses produtos, o custo reduzido, e por serem aceitos pela maioria das certificadoras de café orgânico, podem também ser utilizados no controle alternativo dessa praga.

EPAMIG – Outro artigo objeto de divulgação, intitulado Cafeicultor: saiba como monitorar e controlar a broca-do-café com eficiência, apresenta uma planilha na qual deverá ser anotada a incidência do inseto em 6 pontos de 30 plantas por talhão (preferencialmente, talhões de 5 a 6 ha), que  foram estrategicamente definidos na metodologia utilizada na pesquisa, de tal maneira que essas anotações possibilitam a avaliação do percentual de infestação da praga, que, se estiver em nível considerado crítico, segundo os padrões técnicos da pesquisa, os cafeicultores deverão implementar medidas para o manejo e controle da broca.

EMATER – MG – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais – O folheto constante da Série Tecnológica Cafeicultura Controle Alternativo da Broca do Cafeeiro apresenta uma armadilha desenvolvida pelo Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR que visa promover o controle da broca do cafeeiro. Essa armadilha constitui-se basicamente de uma garrafa pet na qual são colocados um frasco com um atrativo para a broca e o líquido no qual ela é capturada.

IAPAR – Essa armadilha, citada anteriormente, desenvolvida pelo Instituto Agronômico do Paraná, constante do folheto divulgado pela EMATER MG, intitulado Nova armadilha IAPAR para o manejo da broca-do-café, ensina o passo a passo sobre como construir um artefato prático (armadilha) para realizar o monitoramento e a captura da broca-do-café (Hypothenemus hampei). Esse artefato constitui-se basicamente de uma garrafa pet, conforme mencionado, na qual são colocados no seu interior um atrativo para a broca, cujo líquido para sua captura, na forma de isca, inclui metanol e álcool etílico, além de café torrado e moído para atrair o inseto no interior da garrafa pet. Leia esse folheto e constate como é simples e prático a construção e a utilização dessa armadilha.

INCAPER – Instituto Capixaba de Pesquisa Extensão Rural e Assistência Técnica – O livro Café Conilon – Técnicas de Produção com Variedades Melhoradas tem o objetivo principal de disponibilizar recomendações técnicas de produção de café conilon, visando proporcionar condições para que as variedades melhoradas expressem, de forma viável, o máximo das suas potencialidades e características. Para tal, são abordados os seguintes assuntos: variedades melhoradas, mudas e condução de viveiros, escolha e preparo da área, espaçamento e densidade de plantio, plantio em linha, calagem e adubação, poda de produção e desbrota, conservação do solo, controle de ervas daninhas, pragas e doenças, irrigação, colheita, controle cultural e secagem, processamento e armazenamento. Dessa forma, esse conjunto de tecnologias e de boas práticas agrícolas e de gestão da propriedade rural, se bem empregadas, possibilitará aos cafeicultores também promoverem o controle e a mitigação dos efeitos nocivos da broca-do-café na lavoura.

INCAPER – Em outro livro dessa instituição, Técnicas de Produção de Café Arábica – Renovação e Revigoramento das Lavouras no Estado do Espírito Santo, são descritas as principais tecnologias para renovação, revigoramento e produção de arábica no Espírito Santo com sustentabilidade, abordando os seguintes aspectos: escolha de área, cultivares indicadas, espaçamento e plantio, calagem e adubação, conservação do solo, controle de plantas daninhas, podas de produção e revigoramento, controle de pragas e doenças, colheita, secagem, processamento, beneficiamento e qualidade, além de considerações sobre irrigação, café orgânico e produção de sementes, que também auxiliam no controle da praga.

Em complemento com essas informações técnicas sumarizadas, esse livro do INCAPER enfatiza e reforça que a praga é muito influenciada pelos fatores climáticos, e que sua incidência deve ser monitorada por meio de amostragens periódicas, principalmente na época em que os insetos-adultos se deslocam dos frutos caídos no chão ou ainda estão aderidos às plantas de café remanescentes da safra anterior. A maior população do inseto ocorre em locais mais fechados, ou seja, talhões mais adensados e plantados em locais baixos que têm mais possibilidade de serem infestados. Dessa forma, a intervenção com controle químico deve ser realizada quando o nível populacional atingir de 3% a 5% de frutos infestados com insetos vivos. E, conclui, que a melhor forma de controle da praga é a redução de sua população inicial por meio da colheita bem-feita e do repasse dos frutos remanescentes no chão ou nas plantas do cafeeiro.

Fundação Procafé – Por meio dos Boletins de Avisos Fitossanitários emite informações técnicas sobre temperaturas, volume de chuvas, percentual de enfolhamento, balanço hídrico comparado com a média histórica da região, crescimento vegetativo, incidência de doenças e pragas, entre essas a broca (Hypothenemus hampei). Dessa maneira, com base nesses dados, o cafeicultor poderá racionalizar o uso de defensivos diminuindo e, assim, as aplicações preventivas de agrotóxicos permitirão redução dos custos de produção e, consequentemente, aumento da rentabilidade das lavouras. E, ainda, tais informações técnicas obviamente contribuíram para um melhor controle e mitigação dessa praga.

UFLA – Universidade Federal de Lavras – A revista científica Coffee Science (vol.11, n.2, 2016) publicou, entre vários, o artigo Adaptação de técnicas de criação da broca-do-café [Hypothenemus hampei (Ferrari) com o objetivo de avaliar técnicas de criação da broca-do-café, utilizando diferentes fontes de alimento natural, formas de assepsia e armazenamento. Foi avaliado o número de descendentes produzidos com o café arábica em coco, café arábica pergaminho e café robusta em coco. Acesse o link e leia na íntegra esse artigo.

UFLA – Outro artigo da Coffee Science (Vol.10, n.3, 2015),  Toxicidade do óleo de mamona à broca-do-café [Hypothenemus hampei (FERRARI) (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE: SCOLYTINAE)], demonstra que o óleo extraído da semente da mamoneira tem demonstrado ser muito promissor no controle de insetos-praga. Nessa pesquisa avaliou-se a eficiência do óleo de duas cultivares de mamona, sob duas formas de aplicação, e em sete concentrações para o controle de Hypothenemus hampei. Também o link para ler o artigo.

UFV – Universidade Federal de Viçosa – Possui o SBICafé (Sistema de Informação do Café) disponível site da UFV e acessível pelo Observatório do Café, Sistema que constitui-se num repositório temático do conhecimento científico e tecnológico, contendo teses e dissertações de mestrado e doutorado; palestras, artigos e demais trabalhos apresentados nos Simpósios de Pesquisa dos Cafés do Brasil e nos Congressos Brasileiros de Pesquisas Cafeeiras. Tem por objetivo unificar e facilitar o acesso à produção científica das instituições consorciadas, contribuindo para a transferência de tecnologias, produtos e serviços ao setor produtivo e agroindustrial do café, para todos os segmentos da cadeia, além de professores, pesquisadores e extensionistas. Para ter acesso gratuito a esse repositório temático do conhecimento científico e tecnológico da cafeicultura clique no link http://www.sbicafe.ufv.br/. Referido SBiCafé tem publicações técnico-científico do controle e mitigação da broca-do-café, como exemplo, citamos o Controle químico da broca-do-café com cyantraniliprole e Mineração de dados espectrais para modelagem de ocorrência da broca do café.

Embrapa Rondônia – No livro intitulado ‘Amazônia’, a broca-do-café também foi abordada como sendo a principal praga do cafeeiro na região, em virtude de a maioria das lavouras da Região Amazônica cultivarem a espécie de café robusta (C. canephora), a qual é preferencialmente atacada pelo inseto Hypothenemus hampei. Nessa publicação são apresentados métodos de monitoramento e controle da broca nas lavouras infestadas, que consistem basicamente na determinação das características biológicas do inseto, grau de infestação, emprego de controle químico ou biológico natural e, ainda, o controle cultural, por meio do qual se permite fazer a colheita de forma criteriosa, evitando deixar frutos remanescentes, e um repasse na lavoura, se necessário, para evitar a sobrevivência da praga nos frutos da próxima safra. Acesse gratuitamente esse livro aqui.

 

Conheça a história do broca-do-café no Brasil acessando a publicação “A campanha contra a broca do café em São Paulo” (1924-1929) por meio do link: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v13n4/09.pdf

Saiba mais sobre o controle e mitigação da broca-do-café consultando no Observatório do Café no item intitulado “Consorciadas dispõem de tecnologias para monitoramento e controle da broca-do-café”.

Confira todas as análises e notícias divulgadas pelo Observatório do Café no link abaixo:

http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/imprensa/noticias

Acesse Publicações sobre café e portfólio de tecnologias do Consórcio Pesquisa Café

http://www.consorciopesquisacafe.com.br/index.php/publicacoes/637

Fonte: Embrapa Café | Lucas Tadeu Ferreira | Anísio José Diniz

Professor da AgroPós é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências

Professor da AgroPós é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências

Professor da AgroPós é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências

O Engenheiro Florestal, mestre em Fitopatologia, Ph.D em Patologia Florestal, professor e pesquisador do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da AgroPós, Acelino Alfenas agora é também Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC). O novo título lhe foi concedido no último dia 6, após eleição realizada por uma Comissão de Seleção da ABC.

Os Membros Titulares da ABC são compostos por cientistas radicados no Brasil há mais de dez anos, com destacada atuação científica no país. Prestigiar a Academia, individual ou coletivamente, buscando colaborar, na qualidade de Acadêmicos, para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do País é um dos deveres da ABC.

A eleição de Membros Titulares é realizada anualmente. Segundo a ABC, uma Comissão de Seleção, constituída pelo Presidente da Academia e por mais 12 Membros Titulares, é responsável por avaliar e decidir os nomes dos novos membros.

“Estou muito honrado, embora não me sinta envaidecido, pelo reconhecimento do meu trabalho ao longo dos mais de 41 anos dedicados ao ensino, à pesquisa e extensão”, disse o novo membro da ABC da área de Ciências Agrárias.

“É uma oportunidade ímpar que tenho para representar a minha universidade e minha região, além de lutar pelo desenvolvimento científico e tecnológico do país, sempre pensando na transformação do conhecimento em tecnologia”, concluiu o professor.

Acelino tem mais de 41 anos de atuação profissional como professor da UFV, onde coordenou mais de 140 projetos de pesquisa, publicou 262 artigos científicos em periódicos, 12 livros e 44 capítulos de livros, além de 25 trabalhos completos e 570 resumos em anais de congressos. Participou de 115 bancas de mestrado, 66 teses de doutorado, 58 qualificações de doutorado e sete de conclusão de curso de graduação.

O novo membro da ABC já orientou de 86 dissertações de mestrado, 48 teses de doutorado, 54 trabalhos de conclusão de curso de graduação e 76 na categoria iniciação científica. É também, desde 1999 Bolsista de Produtividade em Pesquisa nível 1A do CNPq.

A posse de Acelino e de outros 15 novos Membros Titulares acontecerá em maio de 2018 no Rio de Janeiro, em local e data a serem definidos. Saiba os nomes dos demais membros eleitos.


Mateus Dias | Comunicação AgroPós

Como minimizar perdas por doenças em plantações florestais?

Como minimizar perdas por doenças em plantações florestais?

Como minimizar perdas por doenças em plantações florestais?

Imagem: Mateus Dias/ AgroPós

Seja no campo ou mesmo em viveiros, as doenças são preocupação constante do setor florestal. A incidência de enfermidades em plantações ao longo do tempo demonstra a capacidade destrutiva que fungos e bactérias podem causar, gerando um prejuízo financeiro considerável. Com informação e seguindo etapas corretas é possível evitar esses problemas, segundo profissionais da área.

De acordo com Acelino Alfenas (Lattes), um dos maiores especialistas mundiais na cultura do eucalipto, professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da AgroPós, as principais doenças que acometem a eucaliptocultura atualmente são:

  • Murchas vasculares que são letais, como Murcha-de-Ceratocystis, causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata. Esse patógeno incide também nas culturas de teca, e do mogno africano, assim como em árvores nativas de pequi e andiroba. Há ainda a Murcha-de-Ralstonia, causada pela bactéria Ralstonia solanacearum e a Murcha-de-Erwinia, provocada pela bactéria Erwinia psidii;
  • Mancha-foliar e desfolha-de-pteridis, causada pelo fungo Calonectria pteridis;
  • Ferrugem do eucalipto, provocada pelo fungo Austropuccinia psidii (nomenclatura atual para Puccinia psidii);
  • Mancha-de-Teratosphaeria, gerada pelo fungo Teratosphaeria nubilosa;
  • Mancha-de-Xanthomonas, causada pela bactéria Xanthomonas axonopodis.

Para se ter uma ideia dos prejuízos que algumas dessas doenças podem gerar, nada melhor que exemplos práticos que aconteceram nos últimos anos. Entre 2003 e 2008, milhares de mudas clonais e minicepas clonais de eucalipto foram descartadas devido à incidência da Mancha-de-Xanthomonas. O impacto financeiro na época foi de aproximadamente oito milhões de dólares o equivalente a mais de 27 milhões de reais (Alfenas et al., 2009, p.210). Já a Murcha-de-Ralstonia ocasionou prejuízos ainda maiores. Apenas no período de um ano (2005 a 2006), a doença provocou um prejuízo de mais de 27 milhões de dólares, ou seja, mais de 91 milhões de reais de perdas econômicas.

Segundo o professor da AgroPós, o maior erro que produtores cometem ao tentar controlar as doenças é o da aplicação de fungicidas sem diagnosticar a doença.

Como evitar

Para prevenir problemas causados pelas doenças no campo, o produtor deve plantar clones resistentes que foram avaliados por inoculação em condições controladas, ou seja, umidade, iluminação, temperatura e nutrientes.

Em viveiro os cuidados são diferentes. É preciso erradicar as fontes de inóculo, reduzir as condições favoráveis à infecção fitopatogênica e oferecer condições adequadas ao desenvolvimento das plantas.

“Em geral, o controle de doenças florestais tem que ser realizado preventivamente, mas em alguns casos, como a ferrugem no campo e oídio e Calonectria em viveiro pode fazer aplicações de produtos registrados para a cultura, mas é fundamental aplicar as práticas culturais para mitigar as perdas”, explica o professor.

De acordo com Acelino Alfenas, os maiores desafios para lidar com as doenças são efetuar a diagnose correta, estimar perdas e adotar medidas especialmente preventivas. “É fundamental ter um diagnóstico certo. Para isso o produtor pode recorrer a profissionais de Universidades e Embrapa”, completa.

O conhecimento e o acesso à informação são essenciais para saber agir de forma correta diante da ocorrência de doenças florestais. Segundo Acelino, a pós-graduação a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas é uma oportunidade para capacitar profissionais que trabalham ou que lidam com culturas agrícolas e florestais.

“O mais importante é a chance de Especialização para os profissionais das mais remotas distâncias do Brasil e de outros países. Como o curso é online e o custo é relativamente baixo, o profissional tem a chance de se especializar sem sair de seu local de trabalho ou casa, desde que tenha acesso à internet. Durante 12 meses, ele terá contado semanal com os professores das disciplinas de modo a interagir com o professor e melhorar o aprendizado. Esta é a maneira do profissional ter acesso à informação por um competente e selecionado grupo de professores. Além disso, terá a oportunidade de realizar seu trabalho de Conclusão de Curso, na área que mais lhe interessar e que ele queira aprofundar”, diz o professor.


Mateus Dias | Comunicação AgroPós

10 motivos para escolher a pós-graduação em Manejo Integrado de Pragas da AgroPós

10 motivos para escolher a pós-graduação em Manejo Integrado de Pragas da AgroPós

https://agropos.com.br/pos-graduacao-em-avancos-no-manejo-integrado-de-pragas/

 

Se você ainda tem alguma dúvida ou está inseguro quanto a pós-graduação lato sensu a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais da AgroPós, este texto é para você!

Listamos a seguir 10 motivos para que você fique tranquilo e tenha certeza da nossa qualidade. Aliás, qualidade é o maior compromisso da AgroPós com os seus alunos.

 

1. Corpo docente renomado

Esse é o nosso maior diferencial. Se você acessar os currículos Lattes dos nossos professores entenderá o quão qualificada é nossa equipe. É a oportunidade que você possui para ter aulas, entrar em contato, conversar, tirar dúvidas com professores e pesquisadores renomados e referências nas áreas em que atuam.

 

2. Atenção e suporte ao aluno

Durante todos os módulos do curso, o aluno matriculado receberá total atenção e suporte da AgroPós para o que precisar. Para isso, a AgroPós oferece o apoio de um tutor para cada etapa da pós-graduação.

Os tutores da AgroPós são indicados pelos professores das disciplinas da pós-graduação e também são estudantes de mestrado, doutorado ou pós-doutorado. Eles são instruídos para atender as demandas dos alunos e também para serem o mediador entre alunos e professores. Ou seja, na AgroPós o aluno se sente seguro com as possibilidades de suporte.

 

3. Aulas ao vivo

Como a qualidade é a maior preocupação da AgroPós, a pós-graduação foi pensada para o aluno. Assim, com duas aulas ao vivo toda a semana (em horário noturno), o estudante tem a possibilidade de interagir com o professor e ser atendido ao vivo. É mais uma oportunidade para troca de experiências e informações entre professores e estudantes.

As aulas ao vivo ocorrem na plataforma de ensino e são gravadas. Dessa forma, o estudante que não conseguir assistir a aula ao vivo não perde o conteúdo, que fica disponibilizado posteriormente.

Mais uma vez a AgroPós se diferencia ao garantir mais atenção e interação para os alunos e professores.

 

4. Material didático

Produzido pelos professores da AgroPós e pela equipe de vídeo, o material didático consiste em apostilas com os conteúdos do curso e videoaulas práticas gravadas.

As apostilas são disponibilizadas na plataforma de ensino e contém textos e imagens para que o estudante compreenda as informações com clareza. A cada módulo o aluno receberá o acesso para a apostila.

Por se tratar de um tema com implicações diretamente voltadas ao campo, a equipe de vídeo da AgroPós, orientada pelos professores, disponibiliza videoaulas com informações práticas e de campo dos assuntos abordados nas apostilas e aulas ao vivo.

Assim, é produzido um material rico em imagens, com uma linguagem audiovisual que estimula o conhecimento e entendimento do conteúdo. As videoaulas são estruturadas para que o estudante possa vivenciar os temas discutidos em campo.

 

5. Importância e singularidade do tema”

São pouquíssimas as opções de especialização disponíveis na área de manejo integrado de pragas. Ao cursar a pós-graduação da AgroPós, o estudante certamente se destacará diante de seus colegas de profissão.

Ao se especializar em manejo integrado de pragas (MIP), o estudante terá ao fim do curso todos os conhecimentos e a filosofia do MIP sobre as principais doenças, insetos-praga, plantas invasoras e tecnologia de aplicação de defensivos em culturas agrícolas e florestais. Saberá fazer o uso correto e seguro de produtos fitossanitários, dentro de uma visão sistemática e integrada da produção agrícola sustentável.

 

6. Curso a distância (EAD)

É uma ótima oportunidade para melhorar o currículo e se especializar conciliando o curso com o trabalho ou outros compromissos do dia a dia. Além disso, no EAD o aluno é responsável pelo andamento do cronograma, ou seja, não existe a rigidez das aulas presenciais.

Como no curso EAD não há necessidade de deslocamento para assistir aulas, o aluno não enfrenta problemas, como o trânsito, custeio de transporte e atrasos. Também não se perde tempo entre a casa ou trabalho até a faculdade. Com essas vantagens o EAD pode ser mais barato que um curso presencial.

 

7. Mais de 50 cidades-polo

Com abrangência em todas as regiões do Brasil, a AgroPós disponibiliza 55 cidades-polo para a realização das provas. A lista completa de todas as cidades disponíveis está no site da AgroPós.

Além das já disponíveis, outras cidades podem ser incluídas na lista a depender da demanda de alunos.

 

8. Parceiras de sucesso

A AgroPós é uma parceria da Clonar com o Grupo Unis.

O Grupo Unis possui atualmente 10.000 alunos e já formou mais de 7.000 na pós-graduação lato sensu, além de estar entre as 10 melhores universidades privadas de Minas Gerais. Recentemente foi eleito um dos melhores centro universitários do país.

A Clonar desenvolve e aplica desde 2009 tecnologias de ponta em culturas florestais com o objetivo de minimizar os riscos de perdas por doenças. Também integra os recursos humanos especializados às demandas e necessidades do setor florestal, bem como atua na capacitação de profissionais. Conheça os consultores e saiba quais empresas confiam na Clonar.

Composto por um seleto e qualificado grupo de professores, o corpo docente da AgroPós é enriquecido por profissionais das melhores instituições de ensino do Brasil e referência mundial no setor agroflorestal.

 

9. Certificado igual ao de um curso presencial

O certificado entregue aos alunos que concluírem com êxito as disciplinas regulares e obtiverem aprovação no Trabalho de Conclusão de Curso (agora OPCIONAL) possui validade e direitos idênticos aos cursos inteiramente presenciais. Vale ressaltar que o curso da AgroPós é reconhecido e credenciado pelo Ministério da Educação (MEC).

Se você quiser saber mais informações sobre a legislação de cursos a distância, visite o site do MEC. Também pode acessar aqui a portaria de autorização do MEC.

 

10. Investimento

A pós-graduação da AgroPós possui um investimento compatível com o valor de mercado. Em uma rápida pesquisa na internet você encontrará cursos de pós-graduação de vários preços. Nas áreas agrícola e florestal, os valores giram em torno de R$ 8.500,00, e são poucas opções.

Por isso e por todo o conteúdo explicado nos tópicos anteriores, o investimento que você precisa fazer para cursar a pós-graduação lato sensu a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais da AgroPós é de R$ 9.000,00. Você pode melhorar o seu currículo e adquirir conhecimentos com o nosso time de professores investindo a partir de R$ 375,00 mensais. É possível conseguir até 50% de desconto no valor total se você indicar seus amigos. Saiba mais e conheça as formas de pagamento.

Manejo Integrado de Pragas favorece boa produção da safra-safrinha de milho

Manejo Integrado de Pragas favorece boa produção da safra-safrinha de milho

Foto: Sandra Brito/ reprodução do site da Embrapa

Mais do que a escolha de uma boa semente, o manejo e o preparo da área de plantio de milho são fundamentais para obter bons resultados no sistema safra-safrinha de milho, explica o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, Ivênio Rubens de Oliveira. Ivênio afirma que “sementes de alta tecnologia só funcionam com o manejo adequado, o que inclui o trato fitossanitário para o controle de pragas e doenças”.

O pesquisador adiciona que “o mau uso de agrotóxicos compromete o meio ambiente, a saúde do trabalhador e a segurança dos alimentos”. Ele recomenda o Manejo Integrado de Pragas (MIP) como solução. “Mais do que uma tecnologia, o MIP é uma filosofia”, indica o pesquisador. Trata-se de um sistema operacional ecológico agrícola, cujas práticas economicamente compatíveis visam à regulação de populações e pragas por meio da preservação e do aumento dos inimigos naturais.

Ivênio alerta que existem pragas que precisam ser controladas, assim como os insetos, quando se tornam praga devido ao uso de elementos químicos de forma desequilibrada. O MIP concilia controle cultural, biológico, comportamental, genético, das variáveis da propriedade e químico. Ou seja, é necessário conhecer bem as condições do ambiente, incluindo a taxonomia, que é o conhecimento das pragas que atacam ou podem beneficiar as culturas.

A partir do preparo para a implantação de um sistema de manejo integrado, a propriedade está pronta para o estabelecimento das estratégias, que consistem em: preservação e incremento da população de inimigos naturais, preservação e incremento da diversidade no agroecossistema, redução da suscetibilidade hospedeira e, finalmente, redução da infestação inicial de pragas.

Fonte: Embrapa Gado de Leite | Embrapa Milho e Sorgo | Embrapa Produtos e Mercado | Marcos Lopes La Falce