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Case passa a oferecer serviço de mapeamento agrícola por drone

Case passa a oferecer serviço de mapeamento agrícola por drone

Silvio Campos, diretor de marketing de produto da Case, apresenta o drone (Foto: Alexandre Lombardi)

A partir deste mês, a indústria de máquinas agrícolas Case IH oferecerá aos seus clientes um pacote de serviço a partir do mapeamento aéreo por drones. O serviço permite identificar falhas de plantio, mapear linhas de colheita, altimetria e volumetria, verificar a saúde das plantas, contar a população de árvores por hectare, qualidade do espaçamento, linhas de colheita e aplicação de taxa variável.O anúncio foi feito nesta quarta-feira (1/8) durante a Conferência de Agricultura de Precisão realizada na unidade de treinamento da Case, em Sorocaba (SP).

“A Case não vai vender drones. O que vamos oferecer é um serviço através de nossos concessionários para agregar valor às máquinas da marca, aumentar a lucratividade da lavoura e auxiliar o produtor na tomada de decisões”, diz Silvio Campos, diretor de marketing de produto da Case, que pertence ao grupo CNH Industrial (inclui a marca New Holland).

Funciona assim: o concessionário identifica qual é a necessidade do cliente e monta um plano de ação. Um operador licenciado vai à fazenda, que não precisa ter conectividade, para captar as imagens com um drone. As imagens são processadas pela empresa parceira da Case, a Bembras Agro, especialista em drones e soluções para agricultura de precisão. Depois, o produtor recebe os relatórios e mapas para instalação no piloto automático da máquina que vai trabalhar no campo. O prazo para a entrega dos mapas depende da complexidade do trabalho. Johann Coelho, da Bembras, diz que um mapa de altimetria, por exemplo, fica pronto em dois dias.

Felipe Souza, gerente de negócios e soluções da CNH, diz que, no caso de um talhão de 30 hectares de cana-de-açúcar, por exemplo, as imagens que vão gerar os diversos mapas são captadas em 40 minutos. O levantamento de dados para um mapa de altimetria feito com um funcionário e trator em terra não teria a mesma precisão, demandaria cinco horas de trabalho e custaria o dobro, segundo Felipe. O investimento do cliente para ter o mapa e o relatório das linhas de plantio nesse exemplo seria de R$ 1.100.

Segundo Felipe, os mapas poderão ser usados também em máquinas de outras marcas, desde que haja compatibilidade de leitura. Mesmo produtores que não fizeram plantio com piloto automático podem melhorar a eficiência da colheita com a geração de linhas georreferenciadas pelo drone, diz ele. “Além disso, o produtor consegue ter noção da área de plantio que perdeu e identificar áreas de pisoteio.”

De imediato, apenas duas concessionárias, a Tracan de Ribeirão Preto (SP) e as unidades da Trator Case no Paraná, estão capacitadas a fazer o mapeamento aéreo. O plano da Case é ter até o final do ano dois concessionários por região do país aptos a oferecer o serviço, que tem três kits: básico (para áreas menores), profissional e avançado.

Para começar a oferecer o mapeamento aéreo por drones, a marca fez seis projetos pilotos, incluindo áreas no Paraguai e Uruguai. Os testes ocorreram em plantações de cana, eucalipto e arroz, entre outras.

Nos Estados Unidos, a Case tem modelo de negócios semelhantes com drones desde fevereiro de 2017. A diferença é que lá a empresa vende o drone ao produtor. “O perfil do cliente dos EUA é diferente. Ele próprio opera o aparelho”, diz Felipe.

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Exportação

A Case IH do Brasil acaba de fechar a exportação de mais 50 colheitadeiras de grãos Axial-Flow 6130 para a Austrália, segundo o diretor de marketing de produto. O negócio se soma às 15 máquinas já embarcadas para aquele país, que marcou a primeira exportação da fábrica brasileira para um país fora da América Latina. Antes, os australianos compravam da Case dos EUA.

“Convidamos produtores australianos para visitar nossa fábrica e eles viram que o acabamento, tecnologia e robustez da nossa máquina atendem muito bem às suas necessidades”, disse Silvio, enfatizando que foi um caso de escolha de produto e não de economia porque o preço não teve diferença em relação ao cobrado pela Case dos EUA.

A unidade de Sorocaba, que foi reativada pela CNH em 2010 com um investimento de cerca de U$ 100 milhões, tem fábrica, centro de treinamento e quase 2.000 funcionários. Ela produz colheitadeiras e peças para pulverizadores. Atualmente, em turno de 8 horas, fabrica 11 colheitadeiras por dia. A capacidade de produção, no entanto, é de 20 unidades, em dois turnos.

Por Globo Rural.

Cápsulas biodegradáveis são usadas no controle biológico de pragas

Cápsulas biodegradáveis são usadas no controle biológico de pragas

Cápsulas biodegradáveis são usadas no controle biológico de pragas

Método é apontado como mais eficiente do que o tradicional. As cápsulas são distribuídas com o uso de drones em Barra Bonita (SP).

Cápsulas são colocadas em pontos pré-estabelecidos (Foto: Reprodução/TV TEM)

Por Nosso Campo, TV TEM

O formato e o tamanho lembram uma bola de tênis. As cápsulas podem ser feitas de diferentes materiais, como celulose e bagaço de cana, e vêm sendo usadas em canaviais no município de Barra Bonita (SP).

A bióloga e agrônoma Gabriela Silva diz que as cápsulas podem ser usadas em muitas lavouras, não só nos canaviais. É possível, por exemplo, o emprego nas lavouras de milho, soja e tomate.

Raphaella Gomes, diretora de inovação de uma empresa que produz os derivados da cana-de-açúcar, é uma das clientes do projeto. Ela diz que o sistema substitui o trabalho manual e elimina a necessidade dos copos plásticos para distribuir o material.

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Com o uso de drones, as cápsulas são colocadas com exatidão em pontos pré-estabelecidos. Cada uma tem orifícios por onde saem as vespas usadas no controle biológico.

O agrônomo Pedro Barbieri diz que o projeto facilita o controle da broca, uma larva que costuma surgir no período chuvoso e que é uma das piores pragas do canavial.

Fonte: G1