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Manejo Integrado de Pragas é tema de pós-graduação

Manejo Integrado de Pragas é tema de pós-graduação

Curso é a distância e está com matrículas abertas.
Tema é pouco explorado em cursos de pós-graduação lato sensu

Reduzir o uso de agroquímicos e ao mesmo tempo impedir os danos causados por pragas nas lavouras. Essas são conquistas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), técnica que vem sendo cada vez mais recomendada por cientistas pela capacidade de garantir bons resultados e evitar a resistência de insetos e a contaminação de alimentos e do lençol freático. A pós-graduação da AgroPós sobre o MIP é a solução para quem busca conhecimento sobre este assunto.
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A pós-graduação lato sensu a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais já está com matrículas abertas para mais uma turma, com início em OUTUBRO. O curso tem o objetivo de promover a atualização do conhecimento e a filosofia do manejo integrado sobre as principais doenças.

O curso é a distância e conta com duas aulas ao vivo via internet por semana durante à noite. Serão realizados quatro encontros presenciais para a aplicação de provas. O aluno poderá escolher uma cidade-polo dentre mais de 50 opções para fazer as provas. A depender da demanda, outras cidades serão incluídas.

Outros detalhes da metodologia do curso, as avaliações, acompanhamento do aluno e opções de pagamento estão disponíveis no site do curso. Dúvidas serão sanadas pelo e-mail cursosagropos@gmail.com e telefone (31) 9 8327 9951 (disponível WhatsApp).

Desconto

A AgroPós oferece uma modalidade de desconto que pode garantir até 50% de redução do investimento para o aluno. Para isso, o candidato indica o curso a seus conhecidos e garante a vaga na turma ao mesmo tempo em que reduz pela metade o investimento. Saiba como participar e todos os detalhes no regulamento da promoção.

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Conheça empresas que faturam alto criando insetos para a “guerra agrícola”

Conheça empresas que faturam alto criando insetos para a “guerra agrícola”

Conheça empresas que faturam alto criando insetos para a “guerra agrícola”

Impulsionado pela adoção de novas tecnologias, o segmento de controle biológico de pragas cresce 15% ao ano no país. Empresas usam até drones para espalhar minivespas e ácaros sobre as lavouras

Abelha: inseto ajuda setor de agronegócios (Foto: Reprodução)

Por Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Nuvens de insetos sobrevoando plantações costumam significar tempos difíceis para produtores agrícolas. A não ser quando esses mesmos insetos são liberados por aviões para exterminar pragas em lavouras. Conhecida como controle biológico aplicado, a técnica tem crescido exponencialmente no Brasil. “A demanda por alimentos com menos resíduos químicos é a principal razão para a popularização do segmento”, afirma a engenheira agrônoma Amália Borsari.

Atualmente, existem cerca de 50 empresas que oferecem esse tipo de serviço no país. Entre elas, está a BUG. Fundada em 2005, a startup paulista possui uma carteira composta por mais de 300 clientes — a maioria deles agricultores de cana-de-­açúcar. “Comecei a estudar o segmento enquanto fazia um mestrado em entomologia. Percebi que o mercado apresentava grande potencial comercial e ainda era pouco explorado por aqui”, afirma o sócio Diogo Carvalho, 47 anos. A startup deve fechar 2017 com um faturamento de R$ 18 milhões.


Baseadas no uso de insetos e ácaros que se alimentam de ovos e larvas de pragas, soluções de empresas como a BUG vêm sendo adotadas em conjunto com agrotóxicos. O objetivo é reduzir o uso de produtos químicos e os seus impactos sobre o solo e os lençóis freáticos, além de melhorar o grau de salubridade para agricultores e consumidores.

Conheça as técnicas para reduzir o uso de defensivos e aumentar a produção com a pós-graduação a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais.

Em tempos de incerteza econômica, a diminuição de custos (agentes biológicos exigem menos aplicações do que defensivos tradicionais) é outra característica que tem ajudado a impulsionar o crescimento do setor.

Segundo Mateus Mondin, gestor da incubadora ESALQTec, especializada em tecnologias para o agronegócio, a popularização dos drones deve dar ainda mais fôlego para empresas da área. “Estamos alterando uma cultura de uso de veneno construída ao longo de cinco décadas. O aprimoramento e o acesso a novas tecnologias tende a derrubar custos e ajudar o mercado de agentes biológicos a crescer ainda mais rapidamente”, afirma Mondin.

Três empresas de controle biológico

Promip
Fundada em 2006 pelos engenheiros agrônomos Marcelo Poletti e Roberto Konno, a empresa paulista aposta em microvespas e ácaros para combater pragas em plantações de tomate, milho e hortaliças. Em 2014, recebeu um investimento de R$ 4 milhões do FIP (Fundo de Inovação Paulista ).

Stoller
A empresa americana opera no mercado brasileiro desde a década de 1970. No ano passado, a Stoller adquiriu a Rizoflora Biotecnologia, startup mineira especializada no controle natural de nematoides (parasitas de formato cilíndrico que atacam as raízes de plantas).

Gênica
Spin-off da FertiAgro, produtora goiana de fertilizantes especiais. A empresa é sediada em Rondonópolis e comercializa sete tipos de produtos.Compostos por fungos e bactérias, seus agentes combatem pragas que atacam lavouras de grãos (soja, milho e algodão).

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Identificada a primeira ocorrência de ferrugem da soja na safra 2017/18

Identificada a primeira ocorrência de ferrugem da soja na safra 2017/18

Foto: Rafael Soares | Reproduzido do site da Embrapa

Publicado originalmente pela Embrapa | 22/11/2017

A primeira ocorrência de ferrugem asiática em lavoura comercial da safra 2017/18 acaba de ser relatada pelo Consórcio Antiferrugem, em Itaberá (SP). A identificação foi realizada por pesquisadores da Fundação ABC em lavoura semeada em setembro (estádio R3), logo após o término do vazio sanitário. Comparando-se a safra atual com a safra 2016/17, houve um atraso na ocorrência da doença, já que na safra passada o primeiro relato da doença no Brasil foi em 11 de novembro (em estádio R2), em Taquarituba (SP).

https://agropos.com.br/pos-graduacao-em-avancos-no-manejo-integrado-de-pragas/

 

A lavoura de Itaberá (primeiro foco de ferrugem dessa safra) foi a primeira a ser semeada na região, por isso, a equipe da Fundação ABC monitorou a área desde a sua emergência, para servir de alerta para a região. “Apesar de terem sido observadas pústulas de ferrugem, a incidência na área é baixa”, ressalta o pesquisador da Fundação ABC, Alan Cordeiro Vaz. A região de Itaberá tem ainda soja perene (leguminosa perene usada em pastagens consorciadas) que também é hospedeira do fungo Phakopsora pachyrhizi. No entanto, o pesquisador explica que a severidade nessa espécie em 2017 foi baixa em razão do tempo seco observado no início da safra.

Nessa mesma região, no início do vazio sanitário, a quantidade de soja voluntária (guaxa) com ferrugem era alta, mas no final do vazio sanitário, os pesquisadores da Fundação ABC observaram redução significativa na quantidade de soja guaxa. “Essa redução deve ter sido favorecida pela ocorrência de geadas na região e, principalmente, pelo período seco, especialmente setembro”, destaca Vaz.

Nessa safra, houve atraso da semeadura da soja, em virtude da falta de chuvas, o que levará a soja a entrar em estádio reprodutivo na época onde as chuvas são mais regulares. “Por isso, os produtores devem estar alertas e intensificar o monitoramento nas primeiras áreas semeadas”, diz a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja. “Os produtores devem observar a eficiência dos fungicidas em ensaios recentes e os problemas de resistência ocorrido na última safra, principalmente na região sul do País. Além disso, devem fazer a rotação de fungicidas com princípios ativos diferentes e a adotar fungicidas multissítios no programa de controle”, ressalta.

Fonte: Embrapa Soja | Lebna Landgraf