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Vídeo: manejo sustentável dos insetos-praga da soja

Vídeo: manejo sustentável dos insetos-praga da soja

Vídeo: manejo sustentável dos insetos-praga da soja

A cultura da soja está sujeita, durante todo o seu ciclo, ao ataque de diferentes espécies de insetos-praga. O complexo de lagartas que se alimenta de folhas e os percevejos que sugam os grãos estão entre os mais importantes. O controle das principais pragas da soja deve ser feito com base nos princípios do “Manejo Integrado de Pragas”. Essa metodologia consiste na tomada de decisão de controle com base no nível de ataque, no número e tamanho dos insetos-pragas e no estádio de desenvolvimento da soja.

Veja a reportagem a partir do minuto 13 do vídeo a seguir:

Manejo de praga diminuiu em 50% o uso de inseticida

Manejo de praga diminuiu em 50% o uso de inseticida

Foto: Divulgação/ Emater

Manejo de praga diminuiu em 50% o uso de inseticida

Sustentabilidade na lavoura e boas práticas garantem qualidade ao alimento e economia.

O manejo integrado de pragas da soja, de acordo com o Instituto Emater, diminuiu em 50% o uso de inseticidas nas últimas quatro safras no Paraná até o início de 2017. O assunto foi apresentado pelo Instituto por meio da campanha “Plante o seu Futuro” que reúne práticas agrícolas para reduzir a quantidade de inseticidas na lavoura.

Segundo o Emater, o monitoramento das doenças da soja representou redução de 25% na aplicação de fungicidas. O engenheiro agrônomo Onobio Vicente Werner, técnico do EMATER, afirma que o monitoramento da ferrugem da soja possibilita que se retarde em 15 dias a entrada dos fungicidas nas lavouras. Desta forma, de acordo com o técnico, se elimina, no mínimo, uma aplicação de fungicida.

Werner diz ainda que, se todos os agricultores do estado fizessem o monitoramento da ferrugem da soja, a economia poderia chegar R$ 600 milhões em todo o estado.

Além da questão econômica, vale destacar os benefícios que a redução de fungicidas e inseticidas promove ao meio ambiente e à qualidade do alimento e à saúde do produtor.

Fonte: G1

Professor da AgroPós é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências

Professor da AgroPós é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências

Professor da AgroPós é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências

O Engenheiro Florestal, mestre em Fitopatologia, Ph.D em Patologia Florestal, professor e pesquisador do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da AgroPós, Acelino Alfenas agora é também Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC). O novo título lhe foi concedido no último dia 6, após eleição realizada por uma Comissão de Seleção da ABC.

Os Membros Titulares da ABC são compostos por cientistas radicados no Brasil há mais de dez anos, com destacada atuação científica no país. Prestigiar a Academia, individual ou coletivamente, buscando colaborar, na qualidade de Acadêmicos, para o desenvolvimento científico, tecnológico e social do País é um dos deveres da ABC.

A eleição de Membros Titulares é realizada anualmente. Segundo a ABC, uma Comissão de Seleção, constituída pelo Presidente da Academia e por mais 12 Membros Titulares, é responsável por avaliar e decidir os nomes dos novos membros.

“Estou muito honrado, embora não me sinta envaidecido, pelo reconhecimento do meu trabalho ao longo dos mais de 41 anos dedicados ao ensino, à pesquisa e extensão”, disse o novo membro da ABC da área de Ciências Agrárias.

“É uma oportunidade ímpar que tenho para representar a minha universidade e minha região, além de lutar pelo desenvolvimento científico e tecnológico do país, sempre pensando na transformação do conhecimento em tecnologia”, concluiu o professor.

Acelino tem mais de 41 anos de atuação profissional como professor da UFV, onde coordenou mais de 140 projetos de pesquisa, publicou 262 artigos científicos em periódicos, 12 livros e 44 capítulos de livros, além de 25 trabalhos completos e 570 resumos em anais de congressos. Participou de 115 bancas de mestrado, 66 teses de doutorado, 58 qualificações de doutorado e sete de conclusão de curso de graduação.

O novo membro da ABC já orientou de 86 dissertações de mestrado, 48 teses de doutorado, 54 trabalhos de conclusão de curso de graduação e 76 na categoria iniciação científica. É também, desde 1999 Bolsista de Produtividade em Pesquisa nível 1A do CNPq.

A posse de Acelino e de outros 15 novos Membros Titulares acontecerá em maio de 2018 no Rio de Janeiro, em local e data a serem definidos. Saiba os nomes dos demais membros eleitos.


Mateus Dias | Comunicação AgroPós

Como minimizar perdas por doenças em plantações florestais?

Como minimizar perdas por doenças em plantações florestais?

Como minimizar perdas por doenças em plantações florestais?

Imagem: Mateus Dias/ AgroPós

Seja no campo ou mesmo em viveiros, as doenças são preocupação constante do setor florestal. A incidência de enfermidades em plantações ao longo do tempo demonstra a capacidade destrutiva que fungos e bactérias podem causar, gerando um prejuízo financeiro considerável. Com informação e seguindo etapas corretas é possível evitar esses problemas, segundo profissionais da área.

De acordo com Acelino Alfenas (Lattes), um dos maiores especialistas mundiais na cultura do eucalipto, professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da AgroPós, as principais doenças que acometem a eucaliptocultura atualmente são:

  • Murchas vasculares que são letais, como Murcha-de-Ceratocystis, causada pelo fungo Ceratocystis fimbriata. Esse patógeno incide também nas culturas de teca, e do mogno africano, assim como em árvores nativas de pequi e andiroba. Há ainda a Murcha-de-Ralstonia, causada pela bactéria Ralstonia solanacearum e a Murcha-de-Erwinia, provocada pela bactéria Erwinia psidii;
  • Mancha-foliar e desfolha-de-pteridis, causada pelo fungo Calonectria pteridis;
  • Ferrugem do eucalipto, provocada pelo fungo Austropuccinia psidii (nomenclatura atual para Puccinia psidii);
  • Mancha-de-Teratosphaeria, gerada pelo fungo Teratosphaeria nubilosa;
  • Mancha-de-Xanthomonas, causada pela bactéria Xanthomonas axonopodis.

Para se ter uma ideia dos prejuízos que algumas dessas doenças podem gerar, nada melhor que exemplos práticos que aconteceram nos últimos anos. Entre 2003 e 2008, milhares de mudas clonais e minicepas clonais de eucalipto foram descartadas devido à incidência da Mancha-de-Xanthomonas. O impacto financeiro na época foi de aproximadamente oito milhões de dólares o equivalente a mais de 27 milhões de reais (Alfenas et al., 2009, p.210). Já a Murcha-de-Ralstonia ocasionou prejuízos ainda maiores. Apenas no período de um ano (2005 a 2006), a doença provocou um prejuízo de mais de 27 milhões de dólares, ou seja, mais de 91 milhões de reais de perdas econômicas.

Segundo o professor da AgroPós, o maior erro que produtores cometem ao tentar controlar as doenças é o da aplicação de fungicidas sem diagnosticar a doença.

Como evitar

Para prevenir problemas causados pelas doenças no campo, o produtor deve plantar clones resistentes que foram avaliados por inoculação em condições controladas, ou seja, umidade, iluminação, temperatura e nutrientes.

Em viveiro os cuidados são diferentes. É preciso erradicar as fontes de inóculo, reduzir as condições favoráveis à infecção fitopatogênica e oferecer condições adequadas ao desenvolvimento das plantas.

“Em geral, o controle de doenças florestais tem que ser realizado preventivamente, mas em alguns casos, como a ferrugem no campo e oídio e Calonectria em viveiro pode fazer aplicações de produtos registrados para a cultura, mas é fundamental aplicar as práticas culturais para mitigar as perdas”, explica o professor.

De acordo com Acelino Alfenas, os maiores desafios para lidar com as doenças são efetuar a diagnose correta, estimar perdas e adotar medidas especialmente preventivas. “É fundamental ter um diagnóstico certo. Para isso o produtor pode recorrer a profissionais de Universidades e Embrapa”, completa.

O conhecimento e o acesso à informação são essenciais para saber agir de forma correta diante da ocorrência de doenças florestais. Segundo Acelino, a pós-graduação a distância em Avanços no Manejo Integrado de Pragas é uma oportunidade para capacitar profissionais que trabalham ou que lidam com culturas agrícolas e florestais.

“O mais importante é a chance de Especialização para os profissionais das mais remotas distâncias do Brasil e de outros países. Como o curso é online e o custo é relativamente baixo, o profissional tem a chance de se especializar sem sair de seu local de trabalho ou casa, desde que tenha acesso à internet. Durante 12 meses, ele terá contado semanal com os professores das disciplinas de modo a interagir com o professor e melhorar o aprendizado. Esta é a maneira do profissional ter acesso à informação por um competente e selecionado grupo de professores. Além disso, terá a oportunidade de realizar seu trabalho de Conclusão de Curso, na área que mais lhe interessar e que ele queira aprofundar”, diz o professor.


Mateus Dias | Comunicação AgroPós

Professor da AgroPós é eleito membro da Academia Brasileira de Ciências

Professor da AgroPós ministra palestra em congresso florestal

Com o tema “como minimizar os estresses bióticos e abióticos na eucaliptocultura?”, o Professor da Universidade Federal de Viçosa, Acelino Couto Alfenas, que também faz parte do corpo docente da AgroPós, ministrou uma palestra no Florestas Online 2017. O congresso florestal via internet aconteceu entre os dias 13 a 17 de novembro.

Acelino Alfenas é um dos maiores especialistas no assunto. O professor é um dos grandes nomes do seleto grupo de professores da AgroPós, uma parceria da Clonar e do Grupo Unis. A AgroPós oferece atualmente a pós-graduação em Avanços no Manejo Integrado de Pragas em Culturas Agrícolas e Florestais, que está com matrículas abertas para a segunda turma (início em fevereiro).

O Professor Acelino Alfenas, juntamente com outros pesquisadores e profissionais renomados, elaborou um eBook gratuito. O material pode ser baixado aqui.

O vídeo da palestra na íntegra está disponível a seguir.