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Você está preparado para acompanhar o futuro do mercado de papel e celulose no Brasil?O cenário global tem sido positivo para o setor de celulose no Brasil. Segundo levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), as exportações do setor aumentaram 10,7% em 2018, atingindo 15,8 milhões de toneladas fabricadas. E a expectativa é que o mercado continue crescendo nos próximos anos. Projetos que visam à ampliação de plantios, de fábricas e novas unidades são da ordem de 14 bilhões até 2020. E, para completar, a chegada da gigante Paper Excellence ao país deve impulsionar ainda mais o mercado.

Aposta no Brasil

Por aqui, a chegada da Paper Excellence está atrelada à compra da Eldorado, uma das principais produtoras de celulose do país, com capacidade de produção de 1,7 milhão de toneladas por ano. “O Brasil sempre esteve nos planos de investimento da empresa. É uma região estratégica, cujo setor é muito competitivo”, afirma Jackson Wijaya, chairman do Grupo Paper Excellence.

Além do complexo industrial em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, a Eldorado tem uma vasta base florestal no mesmo estado, onde ocupa uma área superior a 230 000 hectares. Também possui um viveiro em São Paulo, com capacidade de produção de 26 milhões de mudas de eucalipto por ano, algo de muito interesse para a Paper Excellence.

Como a empresa já atua fortemente na produção de celulose de fibra longa, usada na produção de papéis que exigem maior resistência e durabilidade, como papel-cartão, embalagens ou papéis especiais, o Brasil é uma oportunidade de expandir sua atuação, já que somos o quarto maior produtor de celulose de fibra curta do mundo, boa parte vinda do eucalipto. “O país está em uma região boa para o desenvolvimento de florestas do eucalipto, com disponibilidade e qualidade de terra, clima ameno e topografia favorável”, explica Claudio Cotrim, presidente da Paper Excellence no Brasil.

A compra da Eldorado representará uma injeção total de 31 bilhões de reais na economia brasileira até 2021. “Esse valor inclui o projeto de expansão na fábrica de Três Lagoas, que deve gerar 3 500 empregos adicionais diretos, além da liquidação das dívidas da Eldorado com bancos e credores”, explica Cotrim.

Com mercado aquecido, especialização na área pode impulsionar plano de carreira

A expectativa é que setor de papel e celulose se sobressaia em meio ao cenário complicado em que se encontram grande parte das empresas. Isso porque se espera bons preços para a celulose e o mercado de exportações deve ficar aquecido.

Com o mundo de olho na sustentabilidade das florestas e nos recursos naturais, aumentam as vagas e a busca das empresas por profissionais especializados no uso de matéria-prima, a fim de evitar a derrubada desnecessária de árvores.

Os profissionais que buscam qualificação ganham cada vez mais destaque no mercado de trabalho. A especialização na área da tecnologia da produção de celulose e de papel desenvolve competência para gerenciamento, solução de problemas e tomada de decisões, buscando inovação tecnológica e preservação ambiental no setor celulósico-papeleiro e gerando oportunidade de emprego nas principais grandes empresas do país.

Fonte: Veja