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Usar plantas forrageiras para complementar a alimentação animal é uma ótima opção, uma vez que essas plantas, podem ser utilizadas inteiras ou parte delas, para fornecimento de energia.

A forragem pode ser colhida pelo próprio animal ou cortada e oferecida pelo homem, geralmente está acima do solo, mas pode-se incluir raízes e tubérculos.

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Plantas forrageiras: veja as principais espécies!

 

O que é e para que serve as plantas forrageiras?

As forrageiras são as plantas usadas como fonte de alimento para os animais, podendo ser gramíneas ou leguminosas.

A forragem pode ser plantada e servir para os animais pastarem ou pode ser produzida e depois colhida para ser servida como alimento, um exemplo é o feno e a silagem.

As plantas forrageiras são uma das principais fontes de rendimento da pecuária baseada em pastagens, elas se desenvolvem de acordo com o solo, plantas e animais.

Isso significa que o sistema em que a planta é colocada, influencia em seu crescimento e nutrientes.

Quando um produtor escolhe uma forrageira, ele deve considerar a produtividade e a qualidade nutritiva que deseja para o seu rebanho.

Fazer uma boa pastagem é significado de ter um bom rebanho, seja qual for a finalidade da criação animal.

Assim, é importante que o pecuarista saiba a melhor forma de preparar o solo e demais manejos, como também espécies adaptadas ao clima da região para o seu pleno desenvolvimento.

O primeiro passo é escolher a espécie forrageira que melhor irá se adequar para o seu rebanho. Também é importante ver qual espécie é melhor para o clima e o tipo de solo.

 

 

Características das espécies de forrageiras

Cada espécie de animal prefere um tipo diferente de forrageira para pastar, sendo importante entender bem o que será cultivado.

Desse modo, o ideal é buscar espécie de forragem que seja palatável e traga boa quantidade de energia para seu rebanho, seja bovino, equino, caprino e por aí vai.

Por isso, a importância da decisão de qual espécie plantar deve ser tomada a partir da análise de diversos fatores que interagem entre si, tais como:

  • Tempo útil da pastagem;
  • Condições particulares de clima e solo;
  • Produção forrageira;
  • Valor nutritivo das plantas forrageiras;
  • Exigências nutricionais dos animais;
  • Época e forma de utilização dos recursos forrageiros;
  • Custos de produção;
  • Produção de forragem (material verde ou material seco);
  • Valor nutritivo (composição química e digestibilidade) e aceitação pelo animal (palatabilidade);
  • Persistência;
  • Facilidade de propagação e estabelecimento;
  • Resistente à pragas e doenças.

Além do apresentado acima deve ser considerado se a planta forrageira é considerada de produção anual ou perene.

As anuais são aquelas que regeneram-se totalmente durante a estação de crescimento, e as perenes são aquelas que se formam durante o primeiro ano, porém seguem produzindo no ano seguinte.

Agora que já conhecemos as características a serem observadas das plantas forrageiras, vamos abordar a seguir quais espécies mais comumente encontradas como oferta de forragem.

 

Solos no brasil

 

Tipos de forrageira

Conheça a seguir, algumas plantas forrageiras, que podem ser utilizadas na sua propriedade:

  • Capim braquiária: essa planta se adapta bem aos solos com baixa fertilidade e às condições climáticas do Brasil. Esse capim é muito utilizado para a alimentação do gado.
  • Capim mombaça: é uma planta tropical que se estabelece em solos argilosos e arenosos. Ideal para a alimentação de bovinos e caprinos, pois é uma gramínea extremamente nutritiva.
  • Capim elefante: é uma gramínea que se adapta melhor em ambientes com o clima quente, sendo, resistente ao fogo e à seca. Além disso, é uma planta que se multiplica facilmente. É utilizada para o pastejo e para a produção de silagem e feno.
  • Aveia: é uma gramínea que não se adapta bem em solos muito úmidos. Pode ser utilizada para a produção de forragem. A aveia preta é mais utilizada para pastagens.
  • Capim-gordura: também conhecido como catingueiro, chega a medir um metro de altura ou mais. Espécie perene e pouco exigente em fertilidade, tem bom desenvolvimento em solos ácidos e em regiões tropicais e subtropicais.
  • Feijão-miúdo: uma leguminosa que resiste bem ao clima seco. Pode ser plantado nos principais tipos de solo, mas não é recomendada para ambientes com o solo mais úmido.
  • Feijão guandu: é uma leguminosa com sua utilização cada vez mais frequente pelos produtores como forrageira para ser ofertada para os animais no inverno. Pode ser consorciado com milho e também com outras forrageiras tropicais, como a braquiária.
  • Leucena: arbustiva perene e tolerante à seca, tem bom desenvolvimento em regiões tropicais e em solos férteis, profundos e bem drenados.

Desse modo, são diversas as plantas que podem ser utilizadas para a forragem.

Portanto, é necessário que haja cautela no momento de escolha, pois como vimos, cada uma delas se desenvolve melhor em diferentes ambientes.

 

Plataforma Agropós

 

Armazenamento da forragem

Uma boa alternativa para ter sempre a oferta de volumoso para o rebanho, mesmo em tempo de escassez de pasto, se dá através do armazenamento da forragem.

Mas para isso é necessário armazenar corretamente a forragem para que não haja perda de nutrientes.

Uma das técnicas de armazenamento mais utilizadas é a fenação. Nela, a forragem é desidratada, reduzindo a quantidade de água nas plantas.

Assim, o feno pode ser armazenado em silos, por exemplo, por muito mais tempo, sem que perca as propriedades.

Outra técnica muito utilizada é na fabricação de silagem. Esse processo garante que a perda nutricional da forragem seja pequena e permite com que o alimento seja armazenado por um longo período, graças à uma fermentação controlada durante o processo.

A silagem é feita através da compactação, seja do milho, sorgo, cana ou capim triturados. Os silos podem ser de trincheira ou silo de superfície.

 

Como escolher uma planta forrageira

Neste post foi apresentado que para escolher a planta forrageira adequada para os seus objetivos, é necessário considerar diversos fatores.

A escolha de uma espécie forrageira requer conhecimento de suas características de adaptação ao meio, formas de utilização, valor nutricional, possibilidades de consorciação, entre outras.

Portanto, é preciso considerar que o clima, o período do ano, plantas locais, animais e solo podem influenciar no crescimento e qualidade das forrageiras.

Por isso, antes de decidir pelo plantio adequado à propriedade, deve-se analisar alguns aspectos do sistema de produção utilizado. Como pastejo contínuo ou rotacionado, como também, levar em conta as características das plantas durante o manejo.

Na pastagem para uso de alimentação de animais, o ideal seria disponibilizar uma gramínea e uma leguminosa compatíveis entre si.

A combinação das duas espécies permite à criação obter uma dieta equilibrada em energia e proteína.

Além disso, quando uma entra em período de menos força produtiva, a outra responde como fonte nutricional necessária.

Vale salientar, que, ter um profissional técnico com conhecimento na área ajudará muito na sua decisão mais assertiva e no alcance de resultados ainda mais satisfatórios.

Escrito por Juliana Medina.