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A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU instituiu 2020 como o Ano Internacional da Fitossanidade ou Ano Internacional da Saúde Vegetal.

A iniciativa tem como objetivo destacar a importância da união das nações para garantir a saúde das plantas, protegendo a biodiversidade e o meio ambiente, por meio de ações que favoreçam a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico sustentável.

Conforme levantamento da ONU, as pragas e doenças das plantas afetam florestas e são responsáveis pela perda de até 40% das culturas alimentares do mundo, a cada ano, o que representa prejuízos que chegam a bilhões de dólares, tanto nas colheitas quanto na comercialização. Em função desse quadro, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO e o secretariado do International Plant Protection Convention proclamaram 2020 como Ano Internacional da Saúde Vegetal, buscando aumentar o reconhecimento geral sobre a importância da sanidade vegetal de modo a concretizar os objetivos do desenvolvimento sustentável.

No Brasil, o Ano Internacional da Saúde Vegetal tem recebido apoio e divulgação, especialmente pelos órgãos oficiais de defesa vegetal em âmbito nacional e nos Estados, bem como por entidades e organizações da iniciativa privada cujas atividades são voltadas para a produção de alimentos. A meta é mobilizar governos, indústrias, cientistas e sociedade civil para fortalecer a inovação científica, reduzir a propagação de pragas e aumentar nos setores públicos e privados ações e estratégias permanentes de proteção da biodiversidade e da sanidade vegetal.

Goiás reforça ações

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa, apoia e se empenha na divulgação do Ano Internacional da Fitossanidade. Mais do que isso, acolhe e executa as propostas formuladas no documento norteador da ONU e reforça todas as ações de defesa sanitária vegetal que já desenvolve no Estado de Goiás. Também procura estimular entidades e instituições privadas, bem como os profissionais de áreas afins, para alcance das metas e objetivos definidos pelos organismos responsáveis pela iniciativa.

O Serviço Oficial de Defesa Fitossanitária objetiva assegurar a sanidade das populações vegetais, a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agricultura e a identidade e segurança alimentar dos produtos e sub-produtos vegetais destinados aos consumidores.

 As atividades de fiscalização do trânsito intra e interestadual de vegetais, por ser importante forma de veiculação e disseminação de pragas e doenças, visa impedir a entrada e/ou a disseminação de pragas que são ameaças à agricultura goiana e nacional, assegurando a sanidade e a qualidade dos produtos vegetais com origem no estado de Goiás. Atua também na fiscalização de produtos oriundos de outros Estados e destinados à Goiás ou que tenham Goiás como trânsito.

Em suma, o trabalho dos profissionais é fundamental também para controlar ou erradicar pragas já presentes, capazes de provocar danos econômicos às lavouras e pomares, especialmente as que detêm importância econômica e social, quais sejam algodão, banana, citros, feijão, girassol, soja, tomate e uva. Além disso executa também o Programa de Mitigação de Riscos e a Certificação Fitossanitária de Origem, adotando todos os meios de controle para evitar a entrada e a disseminação de pragas e doenças nas lavouras goianas.

Agrotóxicos

Ainda no segmento da fiscalização vegetal, a Agrodefesa atua de forma continuada na fiscalização do comércio, do uso, armazenamento, prestação de serviços, responsáveis técnicos, transporte interno e embalagens vazias. Para atender esta demanda, a Agência desenvolveu o Sistema de Inteligência e Gestão Estadual de Agrotóxicos – Sigea – para monitorar e fiscalizar as atividades que lhe compete, fortalecendo, assim, as boas práticas agrícolas. Implementou também o Programa Agroativo, que é uma ferramenta de educação sanitária que facilita o cumprimento das normas para utilização de agrotóxicos nas propriedades rurais, identificando o Grau de Conformidade de seu uso.

Fonte: FAEG-FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE GOIÁS